Poema Pornográfico I
Deite-me a luz clara do teu colo
Que me sentirei muito confortado,
Até sentir plena confiança em teus zelos,
Criticarei os deuses presentes,
Mesmo sem conhecê-los.
As mãos suam e se movimentam,
Como se fossem falar algo,
Mãos suam frias,
Meus e teus dedos espremidos,
Movimentam-se aleatórios e loucos,
Mas se harmonizam em teus gemidos.
Teu corpo pequeno e fresco,
Como o aroma de um milhão de rosas,
Teu corpo sente o meu peso
E sonha acordado numa dança indígena.
Tua boca quente, úmida, faminta e voraz,
Abraça num abraço explosivo o meu órgão,
Liberando um demônio a muito preso.
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