segunda-feira, 9 de março de 2009

O VERDADEIRO CAVALO SELVAGEM

O VERDADEIRO CAVALO SELVAGEM

És o cavalo selvagem

És livre dentro de meu ser

És selvagem por ser eterno

E eterno nunca vais morrer.



És livre como te vejo

Eu digo, repito e afirmo

És livre fera indomável

És livre desde menino.



Somente estás preso

A tua própria liberdade

Não conheces o mau do mundo

Não conheces a crueldade.



És livre e invencível

És sempre indestrutível

Livre como poesia

Ninguém pode te conter

Poesia presa é noite sem brilho de lua

Sem Sol para brilhar de dia





És privilegiado

Pois têm o sol todas as manhãs

Como teu servo, teu criado

A lamber de tua crina

As gotas de orvalho.



Acredito que tenha asas

Sei que podes voar

Sempre será alado

Sempre será cantado

Solana Estrela do mar



Sabe amar as mulheres

Sabe ser delas escravo

Sabe fazê-las amar

Sabe fazê-las sentir

Sabe fazê-las sorrir

Sabe fazê-las chorar.



Empresta-me tuas asas

Mesmo que na imaginação

Pois eu também quero voar

Daqui para o Japão.





Homenagem a Eliakin Rufino, o verdadeiro cavalo selvagem.

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