O VERDADEIRO CAVALO SELVAGEM
És o cavalo selvagem
És livre dentro de meu ser
És selvagem por ser eterno
E eterno nunca vais morrer.
És livre como te vejo
Eu digo, repito e afirmo
És livre fera indomável
És livre desde menino.
Somente estás preso
A tua própria liberdade
Não conheces o mau do mundo
Não conheces a crueldade.
És livre e invencível
És sempre indestrutível
Livre como poesia
Ninguém pode te conter
Poesia presa é noite sem brilho de lua
Sem Sol para brilhar de dia
És privilegiado
Pois têm o sol todas as manhãs
Como teu servo, teu criado
A lamber de tua crina
As gotas de orvalho.
Acredito que tenha asas
Sei que podes voar
Sempre será alado
Sempre será cantado
Solana Estrela do mar
Sabe amar as mulheres
Sabe ser delas escravo
Sabe fazê-las amar
Sabe fazê-las sentir
Sabe fazê-las sorrir
Sabe fazê-las chorar.
Empresta-me tuas asas
Mesmo que na imaginação
Pois eu também quero voar
Daqui para o Japão.
Homenagem a Eliakin Rufino, o verdadeiro cavalo selvagem.
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