Luta Vã
O que ainda queres tu de mim,
Se tudo já te dei?
Apostei e não ganhei
Já cheguei ao meu fim
Já cheguei ao fundo do poço
Já cheguei ao fundo do copo
Ao fim da linha
Ao último capitulo
Esgotei minhas reservas
Já frustrei todos os meus comparsas
Já matei todos os meus amigos.
Já não tenho dinheiro no banco
Nem balas no revolver
Já fumei meu último cigarro
A minha fonte secou
Já se ouviu o último acorde
Já desfiz o último laço
Já nadei pra morrer na praia.
domingo, 30 de agosto de 2009
DOMINATRIX
Dominatrix
Por vezes Dejavú
Uma intenção criminal
Ela muda em mim
Uma punição corporal.
Ela imprime em mim marcas
Sou escrava num bondage
Pago por ser inconstante
O troco é a felicidade.
Quero fugir, mas não quero
Quero morrer, mas não posso
Não antes que ela ordene
Não antes que ela me condene.
A ser sua escrava sexual
Uma herdeira da dor
Sedenta me violenta
Me atenta ao pudor.
Por mim comete pecados
Queria eu cometer
Comer a colcha da cama
Ser tua confidente privê.
Por você serão meus orgasmos
Meus sonhos, minhas fantasias
Meu anjo sadomasô
Meu paraíso de orgias.
Sou tua me devora por dentro
Me condena em teu julgamento
Me bate, me asfixia
Me ama puta vadia.
Por vezes Dejavú
Uma intenção criminal
Ela muda em mim
Uma punição corporal.
Ela imprime em mim marcas
Sou escrava num bondage
Pago por ser inconstante
O troco é a felicidade.
Quero fugir, mas não quero
Quero morrer, mas não posso
Não antes que ela ordene
Não antes que ela me condene.
A ser sua escrava sexual
Uma herdeira da dor
Sedenta me violenta
Me atenta ao pudor.
Por mim comete pecados
Queria eu cometer
Comer a colcha da cama
Ser tua confidente privê.
Por você serão meus orgasmos
Meus sonhos, minhas fantasias
Meu anjo sadomasô
Meu paraíso de orgias.
Sou tua me devora por dentro
Me condena em teu julgamento
Me bate, me asfixia
Me ama puta vadia.
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terça-feira, 25 de agosto de 2009
MANHÃ BRANCA NA CALÇADA
Manhã Branca na Calçada
Me apego fácil a qualquer uma
A qualquer coisa
Um bom vinho no seu apartamento
Um momento,
Um beijo de despedida
Um obrigado na saída.
Mas nem sempre me acabo
Muitas vezes me guardo
Como quem guarda o troco do pão
Como que guarda o portão
Como que vigia um sono
Como que observa pela janela o outono.
Me apego fácil a qualquer uma
A qualquer coisa
Um bom vinho no seu apartamento
Um momento,
Um beijo de despedida
Um obrigado na saída.
Mas nem sempre me acabo
Muitas vezes me guardo
Como quem guarda o troco do pão
Como que guarda o portão
Como que vigia um sono
Como que observa pela janela o outono.
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QUANDO VOCÊ SAI DO MSN
Quando você sai do MSN
Pois é
Você foi
E eu fiquei aqui
Deixando os minutos me consumir
Até me sentir um zumbi
E em minha cama cair
Ou cair pra trás
Tanto faz
O tempo se arrasta quando penso em você
Mas quando te tenho o mundo gira
Dá voltas e voltas
E pensamos que ele não saiu do lugar
Minha vontade é te ver
Meu desejo é te encontrar
Pra te acariciar por baixo da blusa
E te ouvir suspirar
Palavras que desconheço
Mas que sei bem o que querem dizer
Minha vontade é te ver
Meu louco desejo
É beijar no teu beijo
É estar dentro de você
Penso em você
Penso em nunca te esquecer
E me esqueci de te esquecer.
Pois é
Você foi
E eu fiquei aqui
Deixando os minutos me consumir
Até me sentir um zumbi
E em minha cama cair
Ou cair pra trás
Tanto faz
O tempo se arrasta quando penso em você
Mas quando te tenho o mundo gira
Dá voltas e voltas
E pensamos que ele não saiu do lugar
Minha vontade é te ver
Meu desejo é te encontrar
Pra te acariciar por baixo da blusa
E te ouvir suspirar
Palavras que desconheço
Mas que sei bem o que querem dizer
Minha vontade é te ver
Meu louco desejo
É beijar no teu beijo
É estar dentro de você
Penso em você
Penso em nunca te esquecer
E me esqueci de te esquecer.
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sábado, 22 de agosto de 2009
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
CONTO DE FADAS
Conto de Fadas
Eu já estive nos braços das fadas
Na cama de rainhas depravadas
Já devi para a bruxa labiosa
Mas a maçã envenenada era saborosa.
Meu começo do “era uma vez”
Minha bárbara história sem fim
Lembranças amigos dragões
Que te aprisionavam de mim.
E quando eu morava em você
Minha vida era a casa de doce
Você consolava o meu pranto
Quando eu não seguia o coelho branco.
Sinto ter que lhe deixar
Mas a carruagem já virou abóbora
Eu sou o cavaleiro negro da morte
Minha vida é testar minha sorte.
Era um conto infantil
Ora se mente La Fontaine
Conto da carochinha
Se mente, mente bem.
Duvidar ninguém se atreve
Um passeio pelo barato
Mas para que essa história seja breve
Me dedico a Branca de Neve.
Era uma vez o Fim.
Eu já estive nos braços das fadas
Na cama de rainhas depravadas
Já devi para a bruxa labiosa
Mas a maçã envenenada era saborosa.
Meu começo do “era uma vez”
Minha bárbara história sem fim
Lembranças amigos dragões
Que te aprisionavam de mim.
E quando eu morava em você
Minha vida era a casa de doce
Você consolava o meu pranto
Quando eu não seguia o coelho branco.
Sinto ter que lhe deixar
Mas a carruagem já virou abóbora
Eu sou o cavaleiro negro da morte
Minha vida é testar minha sorte.
Era um conto infantil
Ora se mente La Fontaine
Conto da carochinha
Se mente, mente bem.
Duvidar ninguém se atreve
Um passeio pelo barato
Mas para que essa história seja breve
Me dedico a Branca de Neve.
Era uma vez o Fim.
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quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Você me desconcerta
Me desconecta
Me arrasa
Me destrói
Me usa
Abusa
Me corrompe
Me corrói
Me come
Degusta
Digere
Defeca
Me trai
Me atrai
Me repele
Me fere
Me pega
Me larga
Me ama
Me odeia
Me janta
Me almoça
Me ceia
Me ingere
Vomita
Me prova
Me testa
Reprova
Me alisa
Me amassa
Me solta
Me amarra
Me mata
Me ressucita
Me acolhe
Me abandona
Me trata
Destrata
Me penetra
Me goza dentro
Me erra
Acerta
Me vira
Desvira do avesso
Me embrulha o estômago
Me despreza
Me abomina
Me concebe
Me aborta
Me fortalece
Me fragiliza
Me esclarece
Me questiona
Me gasta a sola do sapato
Me faz de gato e rato
Mas eu gosto.
Me desconecta
Me arrasa
Me destrói
Me usa
Abusa
Me corrompe
Me corrói
Me come
Degusta
Digere
Defeca
Me trai
Me atrai
Me repele
Me fere
Me pega
Me larga
Me ama
Me odeia
Me janta
Me almoça
Me ceia
Me ingere
Vomita
Me prova
Me testa
Reprova
Me alisa
Me amassa
Me solta
Me amarra
Me mata
Me ressucita
Me acolhe
Me abandona
Me trata
Destrata
Me penetra
Me goza dentro
Me erra
Acerta
Me vira
Desvira do avesso
Me embrulha o estômago
Me despreza
Me abomina
Me concebe
Me aborta
Me fortalece
Me fragiliza
Me esclarece
Me questiona
Me gasta a sola do sapato
Me faz de gato e rato
Mas eu gosto.
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ESTÓICO (O MAU MORA EM MIM)
Estóico (o mau mora em mim)
Um copo com whisky sem gelo
Para acolher minh’alma
Para encher o meu peito de dor
Para testar a paciência e a calma.
Eu transo contigo, enlouqueço
Como se estivesse próximo meu fim
Cuspo no teu corpo e esqueço
Que o mau mora em mim.
Te abraço e absorvo teu cheiro
Te sinto ao meu lado dormir
Passo a mão em teu corpo inteiro
E observo esse corpo cair.
Vou te lamber dos pés a cabeça
E incitar em teu corpo um motim
Te lembro para que nunca esqueça
Que o mal mora em mim.
Te lanço um olhar hipnótico
Você cai de joelhos na cama
Um beijo doente e caótico
Odeio a quem mais me ama.
O mau mora em mim
Penso em como será esse fim
Se será trágico ou heróico
Com amor à adversidade
Meu segundo nome é Estóico.
Um copo com whisky sem gelo
Para acolher minh’alma
Para encher o meu peito de dor
Para testar a paciência e a calma.
Eu transo contigo, enlouqueço
Como se estivesse próximo meu fim
Cuspo no teu corpo e esqueço
Que o mau mora em mim.
Te abraço e absorvo teu cheiro
Te sinto ao meu lado dormir
Passo a mão em teu corpo inteiro
E observo esse corpo cair.
Vou te lamber dos pés a cabeça
E incitar em teu corpo um motim
Te lembro para que nunca esqueça
Que o mal mora em mim.
Te lanço um olhar hipnótico
Você cai de joelhos na cama
Um beijo doente e caótico
Odeio a quem mais me ama.
O mau mora em mim
Penso em como será esse fim
Se será trágico ou heróico
Com amor à adversidade
Meu segundo nome é Estóico.
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sexta-feira, 14 de agosto de 2009
VULGAR
Vulgar
Eu amo tudo o que é profano
Amo toda heresia
Tudo o que é imoral
Tudo o que é pornografia.
Gosto de tudo o que é erótico
Gosto de tudo o que é vulgar
Três vivas a luxuria
Mil vivas ao gozar.
A viúva ainda espera um orgasmo
Mas não um orgasmo qualquer
Tem que ser bem prolongado
Tem que ser com outra mulher.
Eu amo tudo o que é profano
Amo toda heresia
Tudo o que é imoral
Tudo o que é pornografia.
Gosto de tudo o que é erótico
Gosto de tudo o que é vulgar
Três vivas a luxuria
Mil vivas ao gozar.
A viúva ainda espera um orgasmo
Mas não um orgasmo qualquer
Tem que ser bem prolongado
Tem que ser com outra mulher.
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DIA DE FÚRIA
Dia de fúria
Eu me tranquei no banheiro
E fiquei lá o dia inteiro
Olhando pro espelho
E lendo Paulo Coelho
Não se preocupe comigo
Cuide de você
Eu ando meio estranho
Eu to querendo morrer
Tomei um porre de cachaça
E botei fogo na casa
Me embriaguei de fumaça
E acordei na calçada
Eu invadi um banco
Com uma arma na mão
Roubei mais de um milhão
Tudo por diversão
Eu provoquei a policia
Só pra testar minha sorte
Roubei um carro forte
Bati de frente num poste
Quebrei meu disco dos Beatles
Fiquei só com o da Yoko
Queimei todos meus livros
Pra ser taxado de louco
Eu tive um dia de fúria
Essa foi minha luxúria
Só pra fugir da rotina
Eu fumei um cigarro encostado num tanque de gasolina.
Só pra ver se eu conseguiria
Só pra ver se eu não morreria
lalalaaaa
Eu me tranquei no banheiro
E fiquei lá o dia inteiro
Olhando pro espelho
E lendo Paulo Coelho
Não se preocupe comigo
Cuide de você
Eu ando meio estranho
Eu to querendo morrer
Tomei um porre de cachaça
E botei fogo na casa
Me embriaguei de fumaça
E acordei na calçada
Eu invadi um banco
Com uma arma na mão
Roubei mais de um milhão
Tudo por diversão
Eu provoquei a policia
Só pra testar minha sorte
Roubei um carro forte
Bati de frente num poste
Quebrei meu disco dos Beatles
Fiquei só com o da Yoko
Queimei todos meus livros
Pra ser taxado de louco
Eu tive um dia de fúria
Essa foi minha luxúria
Só pra fugir da rotina
Eu fumei um cigarro encostado num tanque de gasolina.
Só pra ver se eu conseguiria
Só pra ver se eu não morreria
lalalaaaa
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O anti-herói
Seu ego está tão alto,
Que pode até morrer,
Se tropeçar e cair.
Eu sou punk do asfalto,
Não gosto de você
E vou embora daqui.
E nós queremos ser lembrados como heróis,
Queremos ser anti-sociais,
Queremos ser como nossos avós,
Mas nunca ser como nossos pais.
E pensa em ser Jesus,
Pra dominar o mundo,
Mas o seu grande erro
É manter a doença de João Paulo II.
Mas perderá sua pose de César,
Pra nadar e morrer no altar,
Querendo se mudar pra Brasília
E quem sabe até ficar por lá.
E pensava em como ser perfeito,
Ser perfeito para mim não é bom,
Mandei fazer uma roupa anti-você,
Uma roupa feita com teflon.
Você não é Jesus
E nem é Chuck Berry,
Não é Matusalém,
Tem chances zero em cem.
Quando morrer eu quero ficar morto,
Não quero ser perfeito,
Não quero ser espírita insatisfeito,
Só quero provar do mata-baratas do qual provou Franz Kafka.
Seu ego está tão alto,
Que pode até morrer,
Se tropeçar e cair.
Eu sou punk do asfalto,
Não gosto de você
E vou embora daqui.
E nós queremos ser lembrados como heróis,
Queremos ser anti-sociais,
Queremos ser como nossos avós,
Mas nunca ser como nossos pais.
E pensa em ser Jesus,
Pra dominar o mundo,
Mas o seu grande erro
É manter a doença de João Paulo II.
Mas perderá sua pose de César,
Pra nadar e morrer no altar,
Querendo se mudar pra Brasília
E quem sabe até ficar por lá.
E pensava em como ser perfeito,
Ser perfeito para mim não é bom,
Mandei fazer uma roupa anti-você,
Uma roupa feita com teflon.
Você não é Jesus
E nem é Chuck Berry,
Não é Matusalém,
Tem chances zero em cem.
Quando morrer eu quero ficar morto,
Não quero ser perfeito,
Não quero ser espírita insatisfeito,
Só quero provar do mata-baratas do qual provou Franz Kafka.
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A VIDA É UMA PIADA
A vida é uma piada
Eu queria ter palavras bonitas para lhe dizer
Mas eu sou um escroto, e até onde eu sei
Não existem palavras bonitas no meu dicionário
Mas pronome no lugar é uma questão de classe.
Um dia você disse que queria ter um filho meu
Mas você é tão cruel quanto eu
E teve a audácia de furar a tela
E jogar o nosso filho pela janela.
Eu deixei de tentar quando conheci alguém melhor que você
Mas não sei explicar pra você entender
Me ameaçou de morte e disse ser capaz
Foi então que descobri que eu não dormiria em paz.
A gente pode tentar mesmo na cara dura
Ir contra a força da natureza, nadar contra a correnteza
Dar tiro no escuro, assistir de cima do muro
Contra a força não há resistência, é loucura é incoerência.
O amor da minha vida agora dá pra outro
Eu queria ter palavras bonitas para lhe dizer
Mas eu sou um escroto, e até onde eu sei
Não existem palavras bonitas no meu dicionário
Mas pronome no lugar é uma questão de classe.
Um dia você disse que queria ter um filho meu
Mas você é tão cruel quanto eu
E teve a audácia de furar a tela
E jogar o nosso filho pela janela.
Eu deixei de tentar quando conheci alguém melhor que você
Mas não sei explicar pra você entender
Me ameaçou de morte e disse ser capaz
Foi então que descobri que eu não dormiria em paz.
A gente pode tentar mesmo na cara dura
Ir contra a força da natureza, nadar contra a correnteza
Dar tiro no escuro, assistir de cima do muro
Contra a força não há resistência, é loucura é incoerência.
O amor da minha vida agora dá pra outro
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sábado, 8 de agosto de 2009
Uma pequena homenagem a Vitor Morte que assim como eu adora um filminho trash, originalmente estas fazem parte de uma ópera composta por mim e Vitor Morte ainda em conjunto com outras duas NegraRosa de Outono e Camisa de Força que ainda entrarão aqui, El Muerte escreveu um conto onde protagonizam dois personagens ambos inspirados nesta obra, Dr. Floyd (eu hehe) um psicólogo e Vitor Morte um serial killer a beira de um colapso, enfim desfrutem...
A LONGA HISTÓRIA DE VITOR MORTE E SUAS FORMIGAS MUTANTES ASSASSINAS AMESTRADAS
A longa história de Vitor Morte e suas formigas mutantes assassinas amestradas
Espalhava pela casa alguns venenos naturais
E extraia esses venenos de certos animais
Venenos mais humanos que outros declarados
E uma coleção de motores de carros roubados.
Conservava pedaços de gente num congelador
Para alimentar suas plantas carnívoras
Cine trash lindos filmes de horror
E sua religião não pregava o amor.
Penetrou em seu corpo veneno de escorpião
O sangue era o seu melhor combustível
A lista telefônica sua maior obsessão
E a sua paixão era movida a óleo diesel.
Um lança chamas que era herança de seu pai
E uma moto-serra que nunca o trai
Lábios que exalavam prótons congelados
E vendia telefones que já vinham grampeados.
A tua cama falava como se implorasse
Para que eu ocupasse o outro lugar
Milhões de mensagens dizendo que me odiava
Que eu devia cair duro no lugar onde eu estava.
E o meu pão amanhecia
Teu boneco de vodu me fazia companhia
Espalhava pela casa alguns venenos naturais
E extraia esses venenos de certos animais
Venenos mais humanos que outros declarados
E uma coleção de motores de carros roubados.
Conservava pedaços de gente num congelador
Para alimentar suas plantas carnívoras
Cine trash lindos filmes de horror
E sua religião não pregava o amor.
Penetrou em seu corpo veneno de escorpião
O sangue era o seu melhor combustível
A lista telefônica sua maior obsessão
E a sua paixão era movida a óleo diesel.
Um lança chamas que era herança de seu pai
E uma moto-serra que nunca o trai
Lábios que exalavam prótons congelados
E vendia telefones que já vinham grampeados.
A tua cama falava como se implorasse
Para que eu ocupasse o outro lugar
Milhões de mensagens dizendo que me odiava
Que eu devia cair duro no lugar onde eu estava.
E o meu pão amanhecia
Teu boneco de vodu me fazia companhia
A OUTRA HISTÓRIA DE VITOR MORTE E SEUS CONTATOS COM SEES EXTRATERRESTRES PIROMANÍACOS
A outra história de Vitor Morte e seus contatos com seres extraterrestres piromaníacos
O ódio ressoava através das paredes frias e úmidas
O vento frio cortava as lembranças e congelava os venenos
Muito sincero ele falava sozinho como se acabasse de se conhecer
A lava que escorria de seus olhos diluía como thinner a tinta em frascos pequenos.
Recortes de jornais espalhados pela casa
Fechou as portas e trancou a sua única janela
Dançou sem música lavando com gasolina o quarto
Queimou os documentos importantes e as fotografias dela.
Procurem meu corpo boiando num canal
O fogo te purifica e te leva pro portal
O calor do sol é fogo queimando as roupas no varal
Na noite passada celebramos, fizemos contato de terceiro grau
Queimar é teu karma ó linda chave de ignição
Teu fogo incendiou os bosques casas e plantações
O fogo da tua culpa foi atrás das multidões
E os livrou da ignorância, da cova dos leões.
Enegrecemos o nosso dia
Teu boneco de vodu não mais fazia companhia
O teu corpo de cera n´uma cela de resina
Então procurem minhas cinzas por debaixo das ruínas.
O ódio ressoava através das paredes frias e úmidas
O vento frio cortava as lembranças e congelava os venenos
Muito sincero ele falava sozinho como se acabasse de se conhecer
A lava que escorria de seus olhos diluía como thinner a tinta em frascos pequenos.
Recortes de jornais espalhados pela casa
Fechou as portas e trancou a sua única janela
Dançou sem música lavando com gasolina o quarto
Queimou os documentos importantes e as fotografias dela.
Procurem meu corpo boiando num canal
O fogo te purifica e te leva pro portal
O calor do sol é fogo queimando as roupas no varal
Na noite passada celebramos, fizemos contato de terceiro grau
Queimar é teu karma ó linda chave de ignição
Teu fogo incendiou os bosques casas e plantações
O fogo da tua culpa foi atrás das multidões
E os livrou da ignorância, da cova dos leões.
Enegrecemos o nosso dia
Teu boneco de vodu não mais fazia companhia
O teu corpo de cera n´uma cela de resina
Então procurem minhas cinzas por debaixo das ruínas.
A ASCENSÃO DE VITOR MORTE APO´S PAGAR SUAS DÍVIDAS COM O DIABO HOMEM DE OLHOS VERMELHOS
A ascensão de Vitor Morte após pagar as suas dívidas com o diabo homem de olhos vermelhos.
Fiz-me desaparecer nas asas do engano,
Lutei até entender o que é divino e o que é profano,
Há muitos ratos habitando o meu porão,
Há muito ódio envenenando meu coração.
Te suicidar me faz achar que sou filósofo,
Recordando das vitimas que fiz com as próprias mãos,
Todas as vezes que enfrentei teu solene não,
Ouço mãos tentando abrir o portão.
Santidade diagnosticada,
Esquizofrenia beatificada,
A fé cega e apaixonada,
Das cinzas eu voltei e escrevi uma nova bíblia.
Vi com os olhos que a sociedade funerária vai comer,
Li muitos capítulos pra poder entender,
Vi fiéis na rua em forma de procissão,
Dentro da minha cabeça procurando a solução.
As mulheres carregavam velas e os homens o caixão,
Borboletas necessárias colorindo a estação,
Os fiéis insatisfeitos começavam a oração,
Cansados e sufocados implorando o perdão.
Na hora mais ecumênica do meu dia,
Teu boneco de vodu me abandonava e partia,
Eu tentando o suicídio de uma forma doentia,
Armas eróticas e leve pornografia.
A mente libertava-se da prisão,
Os cacos de vidro não o machucarão,
Imunes a doenças e a tiros de canhão,
Não contentes com os doces de São Cosme e Damião.
Não importa o que for fazer,
Teu pecado vai atrás de você,
Em nome do meu nome santo,
Vi a figura messiânica revestida em um manto.
Fiz-me desaparecer nas asas do engano,
Lutei até entender o que é divino e o que é profano,
Há muitos ratos habitando o meu porão,
Há muito ódio envenenando meu coração.
Te suicidar me faz achar que sou filósofo,
Recordando das vitimas que fiz com as próprias mãos,
Todas as vezes que enfrentei teu solene não,
Ouço mãos tentando abrir o portão.
Santidade diagnosticada,
Esquizofrenia beatificada,
A fé cega e apaixonada,
Das cinzas eu voltei e escrevi uma nova bíblia.
Vi com os olhos que a sociedade funerária vai comer,
Li muitos capítulos pra poder entender,
Vi fiéis na rua em forma de procissão,
Dentro da minha cabeça procurando a solução.
As mulheres carregavam velas e os homens o caixão,
Borboletas necessárias colorindo a estação,
Os fiéis insatisfeitos começavam a oração,
Cansados e sufocados implorando o perdão.
Na hora mais ecumênica do meu dia,
Teu boneco de vodu me abandonava e partia,
Eu tentando o suicídio de uma forma doentia,
Armas eróticas e leve pornografia.
A mente libertava-se da prisão,
Os cacos de vidro não o machucarão,
Imunes a doenças e a tiros de canhão,
Não contentes com os doces de São Cosme e Damião.
Não importa o que for fazer,
Teu pecado vai atrás de você,
Em nome do meu nome santo,
Vi a figura messiânica revestida em um manto.
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
FUMANTES DO LADO DE FORA DAS PORTAS DO HOSPITAL
Há um tempo venho ouvindo uma bandinha indie de Birminghan, Inglaterra que me chamou a atenção, com dois albuns lançados, o primeiro é melhor mas o segundo tem uma canção que é muito cacetada, é que acerta a primeira audição, eles me lembram Joy Division (mais do que na cara), e para meu momento melancólico "Smokers outside the hospital doors" do Editors na melhor forma poema.
Tire as vendas dos olhos
Pois seus olhos não podem ver
Agora corra o mais rápido que puder
Através deste campo de árvores
Diga adeus a todos que você sempre conheceu
Você não irá vê-los outra vez
Eu não posso abalar este sentimento que tenho
Minhas mãos sujas que eu estive nas guerras?
A coisa triste que eu tenho visto
Eram fumantes do lado de fora das portas do hospital.
Alguém me leve pra passear
Posso começar outra vez?
Como nós podemos usar nossos sorrisos
Com nossas bocas caladas?
Poruqe você nos fez parar de cantar?
Nós todos mudamos para o que nós éramos
Nossos corações partidos deixados esmagados no chão
Eu não acredito em você se eu não puder te ouvir.
http://www.youtube.com/watch?v=_21MaVnU8oo
Tire as vendas dos olhos
Pois seus olhos não podem ver
Agora corra o mais rápido que puder
Através deste campo de árvores
Diga adeus a todos que você sempre conheceu
Você não irá vê-los outra vez
Eu não posso abalar este sentimento que tenho
Minhas mãos sujas que eu estive nas guerras?
A coisa triste que eu tenho visto
Eram fumantes do lado de fora das portas do hospital.
Alguém me leve pra passear
Posso começar outra vez?
Como nós podemos usar nossos sorrisos
Com nossas bocas caladas?
Poruqe você nos fez parar de cantar?
Nós todos mudamos para o que nós éramos
Nossos corações partidos deixados esmagados no chão
Eu não acredito em você se eu não puder te ouvir.
http://www.youtube.com/watch?v=_21MaVnU8oo
ENQUANTO NÃO CHEGAS
Enquanto não chegas
Esperar-te é uma tortura
É uma prisão
Uma doença sem cura
Estou trancado
N’uma cela fria
Estou perdido
N’uma rua escura
Vou me desfazendo pela tarde
Vou sumindo sem fazer alarde
Até estar morto
Até me encontrarem no porto
Até te ter de volta aqui
A cidade parece maior
E vazia
Tudo é cinza
E vazio
Até te escrevi um poema
Coisa que nem faço
Deus, quando isso termina?
Na segunda-feira pela manhã?
Não parece
Parece que a eternidade bate à minha porta
Querendo levar meu corpo
Para um infinito vazio
Estou em chamas
E caindo
Hipnotizado pelas estrelas
Todas desenhando o seu rosto
Ando triste
Como um trovador
Só como uma lagartixa
Numa parede branca
Num imenso mundo branco
Estou em um conto de fadas
Espero meu príncipe encantado
Que irá me acordar
Com um beijo
Para que eu possa massagear tuas costas
Por baixo da blusa
Ou morder tua orelha
Ou tirar tuas mechas
Da frente dos teus olhos
Enquanto falas
Ou prestar atenção nos teus lábios
Enquanto falas
Ou prestar atenção nos teus gestos
Enquanto beijas
Mas enquanto não chegas
Chove.
D.
Esperar-te é uma tortura
É uma prisão
Uma doença sem cura
Estou trancado
N’uma cela fria
Estou perdido
N’uma rua escura
Vou me desfazendo pela tarde
Vou sumindo sem fazer alarde
Até estar morto
Até me encontrarem no porto
Até te ter de volta aqui
A cidade parece maior
E vazia
Tudo é cinza
E vazio
Até te escrevi um poema
Coisa que nem faço
Deus, quando isso termina?
Na segunda-feira pela manhã?
Não parece
Parece que a eternidade bate à minha porta
Querendo levar meu corpo
Para um infinito vazio
Estou em chamas
E caindo
Hipnotizado pelas estrelas
Todas desenhando o seu rosto
Ando triste
Como um trovador
Só como uma lagartixa
Numa parede branca
Num imenso mundo branco
Estou em um conto de fadas
Espero meu príncipe encantado
Que irá me acordar
Com um beijo
Para que eu possa massagear tuas costas
Por baixo da blusa
Ou morder tua orelha
Ou tirar tuas mechas
Da frente dos teus olhos
Enquanto falas
Ou prestar atenção nos teus lábios
Enquanto falas
Ou prestar atenção nos teus gestos
Enquanto beijas
Mas enquanto não chegas
Chove.
D.
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quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Sem título
Vendo barato ócio e sono
Vendo dedo pra por anel
Dúvidas a quilo
Incertezas a granel.
Amor de puta barato
No cheque ou no cartão
Desgosto a gosto
E metros de rejeição.
Solidão de estimação
Ódio a vácuo puro
Gostoso e solúvel
Doce, amargo ou com castanha-do-pará.
Temos má companhia
De brinde desconfiança.
Tristeza só a unidade
Ciúme e cobrança.
Desgraça alheia é pouca
Temos a pronta entrega
Insatisfação garantida
Ou o seu dinheiro de volta.
Vendo barato ócio e sono
Vendo dedo pra por anel
Dúvidas a quilo
Incertezas a granel.
Amor de puta barato
No cheque ou no cartão
Desgosto a gosto
E metros de rejeição.
Solidão de estimação
Ódio a vácuo puro
Gostoso e solúvel
Doce, amargo ou com castanha-do-pará.
Temos má companhia
De brinde desconfiança.
Tristeza só a unidade
Ciúme e cobrança.
Desgraça alheia é pouca
Temos a pronta entrega
Insatisfação garantida
Ou o seu dinheiro de volta.
PORNÔRAMA
Pornôrama
Transo de Maiakovski e Lita
Ela viu com as mãos
E ainda não acredita
Eu disse sexo, ela quem dita.
De que me vale a paisagem de Elis
Se você não está por cima
Por baixo, mão na cabeça
Pra não perder o juízo
E minhas mãos estão nos teus quadris.
De que me vale a paisagem
Na miragem do cromaquí
A maquiagem gasta
Numa imagem deturpada
Côncava, reflexa,
Que se fecha no íntimo.
Sou teu íncubo
Desenho com os dedos
Por baixo do baby doll
Em tua boca a denúncia
Te revela o âmago
Que faz a volta do anzol.
Sutilmente como um bicho
A última da espécie
Invadirei teu nicho
Ocuparei teus pensamentos
O resto é lixo.
Eu nu no nunca
No limbo
Você cai à cama
E te amarei porra para sempre
Num jogo
Pornôrama.
Transo de Maiakovski e Lita
Ela viu com as mãos
E ainda não acredita
Eu disse sexo, ela quem dita.
De que me vale a paisagem de Elis
Se você não está por cima
Por baixo, mão na cabeça
Pra não perder o juízo
E minhas mãos estão nos teus quadris.
De que me vale a paisagem
Na miragem do cromaquí
A maquiagem gasta
Numa imagem deturpada
Côncava, reflexa,
Que se fecha no íntimo.
Sou teu íncubo
Desenho com os dedos
Por baixo do baby doll
Em tua boca a denúncia
Te revela o âmago
Que faz a volta do anzol.
Sutilmente como um bicho
A última da espécie
Invadirei teu nicho
Ocuparei teus pensamentos
O resto é lixo.
Eu nu no nunca
No limbo
Você cai à cama
E te amarei porra para sempre
Num jogo
Pornôrama.
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O TEATRO DA MENTE
O teatro da mente
Depois de uma dose de insanidades,
Cada um quer a liberdade do outro,
Colocaram-me num teatro de variedades,
Minha porta, minha mente e meu molho de chaves.
Recordo de sentimentos postos num museu
E me olho como se me conhecesse.
Hoje vejo calmo pelo olho que é teu,
Vejo teu futuro como se enlouquecesse.
Realmente eu teria tido mais que um instante,
Um ato de desespero, minha condição de símio.
Ficam pasmos e se agridem absurdo fascinante,
Mas uma tranqüilidade que vem tão inquietante.
Necessito de algo que me torne mais humano,
Que me faça estar distante de um olhar assim tão tirano,
Que me faça estar descrente do meu mais novo engano,
Para mim já tanto faz se me vivo sob um pano.
Nada a esconder tudo exposto a luz do dia,
Nem minhas pulgas carinhosas, não me fazem companhia.
Os macacos vêem e fazem como você não fazia,
Liberdade entre quatro paredes de hipocrisia.
Um raciocínio sábio e belo, mas não menos intencional,
Um remédio furioso para um veneno tão mortal,
Sendo mortos e sem visão não é o que queremos,
Me guardei não fiz gestos, nem cálculos obscenos
Um dia pensei em fugir mas não fiz,
Quis apenas enxergar diante de meu novo nariz,
Ou cumprir com as promessas um dia ditas impossíveis,
Sem exageros didáticos ou produtos perecíveis.
Depois de uma dose de insanidades,
Cada um quer a liberdade do outro,
Colocaram-me num teatro de variedades,
Minha porta, minha mente e meu molho de chaves.
Recordo de sentimentos postos num museu
E me olho como se me conhecesse.
Hoje vejo calmo pelo olho que é teu,
Vejo teu futuro como se enlouquecesse.
Realmente eu teria tido mais que um instante,
Um ato de desespero, minha condição de símio.
Ficam pasmos e se agridem absurdo fascinante,
Mas uma tranqüilidade que vem tão inquietante.
Necessito de algo que me torne mais humano,
Que me faça estar distante de um olhar assim tão tirano,
Que me faça estar descrente do meu mais novo engano,
Para mim já tanto faz se me vivo sob um pano.
Nada a esconder tudo exposto a luz do dia,
Nem minhas pulgas carinhosas, não me fazem companhia.
Os macacos vêem e fazem como você não fazia,
Liberdade entre quatro paredes de hipocrisia.
Um raciocínio sábio e belo, mas não menos intencional,
Um remédio furioso para um veneno tão mortal,
Sendo mortos e sem visão não é o que queremos,
Me guardei não fiz gestos, nem cálculos obscenos
Um dia pensei em fugir mas não fiz,
Quis apenas enxergar diante de meu novo nariz,
Ou cumprir com as promessas um dia ditas impossíveis,
Sem exageros didáticos ou produtos perecíveis.
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ALCOÓLICO
Alcoólico
Até eu não sentir mais meus pés no chão,
Quando tudo o que eu ver for ilusão,
Cada palavra que eu disser for sem razão,
Estarei pronto especialmente para o seu não.
Quando tudo o que eu conseguir for beijar o chão,
Quando eu precisar de um empurrão,
Cair da escada direto para o porão,
Querendo mais do que sexo até então.
Minha alma querendo balançar na imensidão,
Os pilares dos teus olhos não sustentam a escuridão,
Empurrei em minha ferida os dedos da minha mão,
Esperei a minha amiga me livrar da solidão.
Até eu não sentir mais meus pés no chão,
Quando tudo o que eu ver for ilusão,
Cada palavra que eu disser for sem razão,
Estarei pronto especialmente para o seu não.
Quando tudo o que eu conseguir for beijar o chão,
Quando eu precisar de um empurrão,
Cair da escada direto para o porão,
Querendo mais do que sexo até então.
Minha alma querendo balançar na imensidão,
Os pilares dos teus olhos não sustentam a escuridão,
Empurrei em minha ferida os dedos da minha mão,
Esperei a minha amiga me livrar da solidão.
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O MISTÉRIO DO ANJO DA MORTE
Um poeminha escrito há uns cinco anos
O mistério do anjo da morte
Precisava amar quem lhe matou?
Tudo que morre, morre mesmo,
Mas não é tão serio,
Da janela eu vejo o cemitério.
Se perder por estar perdido,
E morrer por estar ferido,
Você fala e eu simulo inocência,
Esperar nem sempre é paciência.
Bater não é ignorar,
Viver e não lembrar
É o mesmo que forçar
Alguém a te amar.
Admita, fugir não é se defender
E correr não é se esconder,
Eu posso viver por você,
Brincar com fogo é perder.
Jogar comigo é ilusão
Ou é fruto da imaginação,
Eu sei tão bem quanto você,
Que viver de amor é morrer.
Esquecer não é odiar,
Saber não é lembrar
É o mesmo que forçar,
Alguém a te amar.
Já não posso ir alem,
Lembrando de alguém,
Voltar não me fará esquecer o que eu disse,
Ignorar, se ao menos alguém me ouvisse.
Meus olhos já podem dizer
O quanto tudo é difícil
E você já deve saber
O quanto vale um sacrifício.
O mistério do anjo da morte
Precisava amar quem lhe matou?
Tudo que morre, morre mesmo,
Mas não é tão serio,
Da janela eu vejo o cemitério.
Se perder por estar perdido,
E morrer por estar ferido,
Você fala e eu simulo inocência,
Esperar nem sempre é paciência.
Bater não é ignorar,
Viver e não lembrar
É o mesmo que forçar
Alguém a te amar.
Admita, fugir não é se defender
E correr não é se esconder,
Eu posso viver por você,
Brincar com fogo é perder.
Jogar comigo é ilusão
Ou é fruto da imaginação,
Eu sei tão bem quanto você,
Que viver de amor é morrer.
Esquecer não é odiar,
Saber não é lembrar
É o mesmo que forçar,
Alguém a te amar.
Já não posso ir alem,
Lembrando de alguém,
Voltar não me fará esquecer o que eu disse,
Ignorar, se ao menos alguém me ouvisse.
Meus olhos já podem dizer
O quanto tudo é difícil
E você já deve saber
O quanto vale um sacrifício.
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Ainda sem título
A faca na carne crua
Eu vivo pregado na cruz
Eu cruzo o teu caminho
E você me nega uma luz.
Eu creio no que não existe
E existo por esse existir
Existindo na crença doente
De que um dia estará aqui.
Eu minto para mim mesmo
Dou soco em ponta de faca
Dou facadas cegas no ar
Abro os olhos para não enxergar.
Ora, pois tu já me disseste
Tu és um cafajeste
Tu és desprezível
Deixe-me em paz.
Faço o que tenho que fazer
O que na telha me der
Beibe se não for você
Será outra mulher.
A faca na carne crua
Eu vivo pregado na cruz
Eu cruzo o teu caminho
E você me nega uma luz.
Eu creio no que não existe
E existo por esse existir
Existindo na crença doente
De que um dia estará aqui.
Eu minto para mim mesmo
Dou soco em ponta de faca
Dou facadas cegas no ar
Abro os olhos para não enxergar.
Ora, pois tu já me disseste
Tu és um cafajeste
Tu és desprezível
Deixe-me em paz.
Faço o que tenho que fazer
O que na telha me der
Beibe se não for você
Será outra mulher.
ÍCARO
Ícaro
Meu caro amigo Ícaro,
Agora eu tenho asas
Bastava fechar os olhos
E logo eu não estava mais no chão
E logo eu estaria entre a morte e ressurreição
No Paraíso.
Mas se eu tivesse asas
Asas daria a saudade
Daria adeus a esta cidade
E iria a busca de ti.
Se eu tivesse asas
As daria à imaginação
Asas ao pensamento
Wings to fell so free.
Se eu tivesse asas
Seria passarinho
Construiria-te um ninho
E juntos iríamos morar.
Se eu tivesse asas
Como as tenho agora
Seria um belo pássaro
Preso em tua gaiola.
Se eu tivesse asas
Asas eu te daria
Para muito mais que só um dia
Juntos íamos voar.
Mas se eu tivesse asas
Asas tu não terias
Pois só em meu coração com asas
Tu sobrevoarias.
Se eu tivesse asas
As asas da redenção
Queimaria querosene
Eu seria um avião.
Mas se eu tivesse asas
E fossem asas da loucura
Não haveria mais remédio
E nem doença sem cura.
Se eu tivesse asas
Levaria-te a uma festa no céu
Pré conheceres meus amigos anjos
Lúcifer e Gabriel.
Mas se eu tivesse asas
Asas já não teria
Só em tua presença estaria
Para juntos caminhar.
Se eu tivesse asas
Dançaríamos com as estrelas
Daríamos um beijo na lua
Pra fazer um eclipse solar.
Mas se eu tivesse asas
Te faria um colar de estrelas
Com um pingente de lua minguante
E um diadema de sol.
Pois se eu tivesse asas
Saía voando pela janela
Eu seria como sou
Síndrome de Gabriela.
Mas se eu tivesse asas
Asa Branca, Asa Morena
Não haveria solidão
Nem o tédio que te envenena.
Meu caro amigo Ícaro
Obrigado por me ensinar
Já estou perto do que amo
Já não preciso voar.
Meu caro amigo Ícaro,
Agora eu tenho asas
Bastava fechar os olhos
E logo eu não estava mais no chão
E logo eu estaria entre a morte e ressurreição
No Paraíso.
Mas se eu tivesse asas
Asas daria a saudade
Daria adeus a esta cidade
E iria a busca de ti.
Se eu tivesse asas
As daria à imaginação
Asas ao pensamento
Wings to fell so free.
Se eu tivesse asas
Seria passarinho
Construiria-te um ninho
E juntos iríamos morar.
Se eu tivesse asas
Como as tenho agora
Seria um belo pássaro
Preso em tua gaiola.
Se eu tivesse asas
Asas eu te daria
Para muito mais que só um dia
Juntos íamos voar.
Mas se eu tivesse asas
Asas tu não terias
Pois só em meu coração com asas
Tu sobrevoarias.
Se eu tivesse asas
As asas da redenção
Queimaria querosene
Eu seria um avião.
Mas se eu tivesse asas
E fossem asas da loucura
Não haveria mais remédio
E nem doença sem cura.
Se eu tivesse asas
Levaria-te a uma festa no céu
Pré conheceres meus amigos anjos
Lúcifer e Gabriel.
Mas se eu tivesse asas
Asas já não teria
Só em tua presença estaria
Para juntos caminhar.
Se eu tivesse asas
Dançaríamos com as estrelas
Daríamos um beijo na lua
Pra fazer um eclipse solar.
Mas se eu tivesse asas
Te faria um colar de estrelas
Com um pingente de lua minguante
E um diadema de sol.
Pois se eu tivesse asas
Saía voando pela janela
Eu seria como sou
Síndrome de Gabriela.
Mas se eu tivesse asas
Asa Branca, Asa Morena
Não haveria solidão
Nem o tédio que te envenena.
Meu caro amigo Ícaro
Obrigado por me ensinar
Já estou perto do que amo
Já não preciso voar.
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domingo, 2 de agosto de 2009
FLY ME TO THE MOON
esta é uma das canções que eu considero inclasificável, originalmente composta por um gênio do Jazz e um dos meus ídolos Bart Howard, foi regravada por muita gente como Tony Bennett, Peter Jones, Bee Gees, uma versão que é a minha favorita apesar de cafona que é a versão da Paula Toller e a melhor de todas que é do nosso querido capitalista Frank, mas que apesar de tão adorada e regravada o carro-chefe de Howard ainda é insuperável na minha lista de canções inclassificáveis eu resolvi traduzi-la e postar, o porque? ninguém sabe...
Me leve para a lua
Me leve para a lua e me deixe brincar por entre as estrelas
Me deixe ver como é a primavera em Jupiter e Marte
Em outras palavras, pegue minha mão
Em outras palavras, me beije.
Encha meu coração de música e me deixe cantar para sempre mais
voçê é tudo que desejo, tudo que venero e adoro
em outras palavras, seja sincero
em outras palavras, eu te amo.
D.
Me leve para a lua
Me leve para a lua e me deixe brincar por entre as estrelas
Me deixe ver como é a primavera em Jupiter e Marte
Em outras palavras, pegue minha mão
Em outras palavras, me beije.
Encha meu coração de música e me deixe cantar para sempre mais
voçê é tudo que desejo, tudo que venero e adoro
em outras palavras, seja sincero
em outras palavras, eu te amo.
D.
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SE FOI POR TI NÃO SEI
Se foi por ti não sei
O eu ainda queres tu de mim?
Se tudo já te dei
Já cheguei ao meu fim
Apostei e não ganhei
Já cheguei ao fundo do copo
Já cheguei ao fundo do poço
Ao fim da linha
Ao último capítulo
Esgotei minhas reservas
Frustrei meus comparsas
Matei todos os meus amigos
Já não tenho dinheiro no banco
Já não tenho balas no revolver
Fumei meu último cigarro
A fonte secou
O disco furou
Já se ouviu o último acorde
Desfez-se o último laço
Já nadei pra morrer na praia
Se foi por ti não sei.
O eu ainda queres tu de mim?
Se tudo já te dei
Já cheguei ao meu fim
Apostei e não ganhei
Já cheguei ao fundo do copo
Já cheguei ao fundo do poço
Ao fim da linha
Ao último capítulo
Esgotei minhas reservas
Frustrei meus comparsas
Matei todos os meus amigos
Já não tenho dinheiro no banco
Já não tenho balas no revolver
Fumei meu último cigarro
A fonte secou
O disco furou
Já se ouviu o último acorde
Desfez-se o último laço
Já nadei pra morrer na praia
Se foi por ti não sei.
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Se foi por ti não sei
HINO ANESTESIA-ME SENHOR
À Mallu/Fernanda,
estou tentando morrer, me deixa, sei que depois dessa não conseguirei nada pior mas você ainda é um caminhão cheio Emoticons e minha baixinha favorita (ai me senti a Xuxa agora) liga não logo passa, agora tenho que ir na Yamada compra sabonete...
Hino Anestesia-me Senhor
Anestesia-me Senhor
Que eu cantarei em Teu louvor
Somente a Ti adorarei
Encha-me com teu amor.
Sei que sou Teu escolhido
E que me queres ao Teu lado
Pois sei que santo é o Teu nome
E por Ti sou abençoado.
Senhor me tenha em Tuas mãos
Guia-me no caminho escuro
Livra-me da tentação
Faça meu espírito mais puro.
E quando eu chorar, Senhor
Venha me consolar
Eu fui feito para TI
Só a Ti eu sei amar.
Anestesia-me Senhor
Livrai-me da dor do mundo
O Teu vôo é o mais alto
Teu mergulho mais profundo.
Estando contigo Senhor
Eu serei sempre um vencedor
A Ti me entrego totalmente
Lava-me com Teu Amor.
Tu multiplicas os exércitos
Tu purificas os pecadores
Alimenta-me com Teu pão
Faz vitorioso o coração.
Diante de Ti me curvarei
Serei só Teu, só Teu serei
Por Teu nome clamarei
E ao Reino dos Céus subirei.
Mas Senhor te peço um favor
Faça com carinho, faça com amor
Anestesia-me
Não posso sentir dor.
Senhor eu conheço teu poder
Faz minha alma bailarina
Use bastante vaselina
Passe bastante Xylocaina.
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