Um poeminha escrito há uns cinco anos
O mistério do anjo da morte
Precisava amar quem lhe matou?
Tudo que morre, morre mesmo,
Mas não é tão serio,
Da janela eu vejo o cemitério.
Se perder por estar perdido,
E morrer por estar ferido,
Você fala e eu simulo inocência,
Esperar nem sempre é paciência.
Bater não é ignorar,
Viver e não lembrar
É o mesmo que forçar
Alguém a te amar.
Admita, fugir não é se defender
E correr não é se esconder,
Eu posso viver por você,
Brincar com fogo é perder.
Jogar comigo é ilusão
Ou é fruto da imaginação,
Eu sei tão bem quanto você,
Que viver de amor é morrer.
Esquecer não é odiar,
Saber não é lembrar
É o mesmo que forçar,
Alguém a te amar.
Já não posso ir alem,
Lembrando de alguém,
Voltar não me fará esquecer o que eu disse,
Ignorar, se ao menos alguém me ouvisse.
Meus olhos já podem dizer
O quanto tudo é difícil
E você já deve saber
O quanto vale um sacrifício.
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