Eu te vi na TV
Acredite, são verdadeiras as mentiras que te contaram sobre mim
Eu joguei o “Acredite Se Quiser” e o “Topa Tudo Por Dinheiro”
Eu aceitei a aposta de nunca desistir
Eu morrerei tentando, mas não morrerei primeiro.
Há uma corrente de mil elos que aprisiona o dragão
Há uma parede de concreto que nos separa da ilusão
Há mil dedos no gatilho e mil armas na minha direção
Há uma fé cega que apunhala meu coração.
Mil maneiras práticas de falar o que penso
Dez mil maneiras de esperar uma resposta
Santo livro das receitas anarquistas
A ti eu entrego a minha alma exposta.
O porteiro não mente apenas guarda o portão
E eu já não preciso de uma segunda opinião
Ainda ouço o silêncio dentro da escuridão
Do meu computador com vírus e sem programação.
Ó deus porque eu te escolhi
Me diga de uma vez qual é minha missão
Eu queria que você estivesse aqui
Para assistir ela na televisão.
sexta-feira, 31 de julho de 2009
quinta-feira, 30 de julho de 2009
O que eu quero?
O que eu quero está dentro da tua boca
Tua língua
Só quero saber quantos dentes há em sua boca
E se mordes
Quantas estrelas há no céu da sua boca
E se brilham
Eu quero que me empreste o Halls
E se tens coragem
De fazer isso aqui
No meio da rua
Louca eu sei que já estás
Mas se tens coragem
De me contar teus segredos
De atravessar a ponte
O outro e a outra
Sós à margem do absurdo
“Infinitando” a loucura
Alfinetando a serpente
Brincando com fogo
Um pastoreio às cabras-cegas
Ao gemidos sem dor
Aos suspiros
Ao descarrilamento do trem
No beco escuro
No muro
Mãos na cabeça
Dois cegos no escuro dos olhos vendados
O tato
O olfato
O paladar
O prazer de estar vivo
De morrer pra ressuscitar
Ninguém estava lá
Mas todos viram
Eu estava lá
E vivi pra contar a história
A história sem fim
As histórias das almas que vagam perto da meia-noite
De quem dormiu durante a novela
Eu estava bêbado
Ensandecido
Louco
Devorado
E deixei você fazer o que quisesse de mim
Eu olhava nos teus olhos e estavam eles fechados
Mas eu sabia que vias
Eu sabia que era loucura o que fazias
Mas deixei mergulhar
Deixei só pra ver até onde íamos chegar
Se teríamos a coragem de continuar
No meio da rua
Nua
Noir.
O que eu quero está dentro da tua boca
Tua língua
Só quero saber quantos dentes há em sua boca
E se mordes
Quantas estrelas há no céu da sua boca
E se brilham
Eu quero que me empreste o Halls
E se tens coragem
De fazer isso aqui
No meio da rua
Louca eu sei que já estás
Mas se tens coragem
De me contar teus segredos
De atravessar a ponte
O outro e a outra
Sós à margem do absurdo
“Infinitando” a loucura
Alfinetando a serpente
Brincando com fogo
Um pastoreio às cabras-cegas
Ao gemidos sem dor
Aos suspiros
Ao descarrilamento do trem
No beco escuro
No muro
Mãos na cabeça
Dois cegos no escuro dos olhos vendados
O tato
O olfato
O paladar
O prazer de estar vivo
De morrer pra ressuscitar
Ninguém estava lá
Mas todos viram
Eu estava lá
E vivi pra contar a história
A história sem fim
As histórias das almas que vagam perto da meia-noite
De quem dormiu durante a novela
Eu estava bêbado
Ensandecido
Louco
Devorado
E deixei você fazer o que quisesse de mim
Eu olhava nos teus olhos e estavam eles fechados
Mas eu sabia que vias
Eu sabia que era loucura o que fazias
Mas deixei mergulhar
Deixei só pra ver até onde íamos chegar
Se teríamos a coragem de continuar
No meio da rua
Nua
Noir.
quarta-feira, 29 de julho de 2009
CADEIRA-ÉLÉTRICA
as três últimas são também canções do Jonny Money
Cadeira-elétrica
Amor comprei pra gente um filme pornô
Pra ver se eu me livro desse tédio
Pra que eu não me enforque na cozinha
Ou me jogue da sacada do prédio.
Amor saiba que eu te fiz um favor
Quando comprei um DVD pirata do Elton John
Que você me falou que era bom
Que você me falou que era o som.
Amor eu comprei um dicionário grego-português
Pra entender o que você me grita nos ouvidos
Pra fingir que não entendo o que você fala
Quando me compara aos seus ex-maridos.
Eu comprei um revólver
Um 38 prateado e um silenciador
Pra quando você ficar histérica
Nem que eu pegue prisão perpétua
Nem que eu seja condenado à cadeira-elétrica.
Cadeira-elétrica
Amor comprei pra gente um filme pornô
Pra ver se eu me livro desse tédio
Pra que eu não me enforque na cozinha
Ou me jogue da sacada do prédio.
Amor saiba que eu te fiz um favor
Quando comprei um DVD pirata do Elton John
Que você me falou que era bom
Que você me falou que era o som.
Amor eu comprei um dicionário grego-português
Pra entender o que você me grita nos ouvidos
Pra fingir que não entendo o que você fala
Quando me compara aos seus ex-maridos.
Eu comprei um revólver
Um 38 prateado e um silenciador
Pra quando você ficar histérica
Nem que eu pegue prisão perpétua
Nem que eu seja condenado à cadeira-elétrica.
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ALICE
Alice
Alice te um jeito muito estranho de amar
E foi a igreja pra se confessar
Pois saiba que ela anda de mão dadas com o pecado
E chora de tristeza quando o bar está fechado.
O amor que um dia ali se criou
Mais que de repente ali se acabou
Jurou um amor eterno que pouco durou
E só voltou pra casa quando o bar fechou.
Acordava com um homem diferente a cada dia
Com a vida pelo avesso Alice nem dormia
Mas sonha em um dia encontrar uma paixão
Pra dividir com Alice o outro lado do colchão.
Alice se faz
Alice paga
Pra quê querer tudo
Se o tudo sempre leva a nada.
Alice te um jeito muito estranho de amar
E foi a igreja pra se confessar
Pois saiba que ela anda de mão dadas com o pecado
E chora de tristeza quando o bar está fechado.
O amor que um dia ali se criou
Mais que de repente ali se acabou
Jurou um amor eterno que pouco durou
E só voltou pra casa quando o bar fechou.
Acordava com um homem diferente a cada dia
Com a vida pelo avesso Alice nem dormia
Mas sonha em um dia encontrar uma paixão
Pra dividir com Alice o outro lado do colchão.
Alice se faz
Alice paga
Pra quê querer tudo
Se o tudo sempre leva a nada.
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MUNDO PARALELO
Mundo Paralelo
Eu vivo num mundo paralelo
Um mundo onde tudo é belo
Eu vivo condicionado dentro de mim
Procurando por algo que ainda não perdi
Em um segundo eu te levo ao infinito
Viajando nas asas de um mosquito
Faço de todo começo o fim
E flores nascerem em qualquer jardim
Me pego conversando com as paredes
Me pego desenhando no azulejo
Me encontro nas trevas de minha loucura
Louco pra te dar um único beijo
Tudo no meu mundo é colorido
Tudo no meu mundo é divertido
Qualquer desejo se realiza
Qualquer medo se tranqüiliza
Eu sou maior que qualquer coisa
Sou dono de um sorriso malicioso
Eu posso fazer tudo o que eu quiser
Mas saiba que sou muito preguiçoso
Aqui tudo é feito de chocolate
Parece o comercial da Parmalat
Tudo é doce, ta pronto e é só se servir
No meu mundo as pessoas só morrem de rir
Meu nome é Alice me prove e tenha uma indigestão
Meu nome é Alice me beba e amanheça com dor de cabeça
Eu vivo num mundo paralelo
Um mundo onde tudo é belo
Eu vivo condicionado dentro de mim
Procurando por algo que ainda não perdi
Em um segundo eu te levo ao infinito
Viajando nas asas de um mosquito
Faço de todo começo o fim
E flores nascerem em qualquer jardim
Me pego conversando com as paredes
Me pego desenhando no azulejo
Me encontro nas trevas de minha loucura
Louco pra te dar um único beijo
Tudo no meu mundo é colorido
Tudo no meu mundo é divertido
Qualquer desejo se realiza
Qualquer medo se tranqüiliza
Eu sou maior que qualquer coisa
Sou dono de um sorriso malicioso
Eu posso fazer tudo o que eu quiser
Mas saiba que sou muito preguiçoso
Aqui tudo é feito de chocolate
Parece o comercial da Parmalat
Tudo é doce, ta pronto e é só se servir
No meu mundo as pessoas só morrem de rir
Meu nome é Alice me prove e tenha uma indigestão
Meu nome é Alice me beba e amanheça com dor de cabeça
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HANNIBAL
Hannibal
Minta pra mim de novo
E vais ver o que eu faço
Eu te corto em pedacinhos
E dou tuas vísceras pro meu gato comer.
Diga que não mais me ama
Repita só mais uma vez
Que eu te corto em pedacinhos
E tempero tua carne com bastante Sazón.
Diga que é feliz comigo
E sem mim não pode viver
Ou te deixo uma seqüela
Pra você nunca mais me esquecer.
Nunca arrume outra pessoa
Para por no meu lugar
Nunca me machuque assim
Ou o corpo dele será o teu jantar.
Minta pra mim de novo
E vais ver o que eu faço
Eu te corto em pedacinhos
E dou tuas vísceras pro meu gato comer.
Diga que não mais me ama
Repita só mais uma vez
Que eu te corto em pedacinhos
E tempero tua carne com bastante Sazón.
Diga que é feliz comigo
E sem mim não pode viver
Ou te deixo uma seqüela
Pra você nunca mais me esquecer.
Nunca arrume outra pessoa
Para por no meu lugar
Nunca me machuque assim
Ou o corpo dele será o teu jantar.
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ÓCIO
Ócio
Ando por ruas escuras
Lambendo o limo das calçadas
Evitando elevadores
Subindo as escadas
Que me levarão a lugar algum.
Perco meu tempo
Esperando alguém bater
Vou sumindo na calçada
Até restar apenas o copo quebrado e o cigarro
O telefone toca
Mas nunca atendo
Pode ser você
Pode ser alguém
Tentando me encorajar
A não saltar do décimo andar.
O que ainda me conforta é saber que existe amor barato em cada esquina.
Ando por ruas escuras
Lambendo o limo das calçadas
Evitando elevadores
Subindo as escadas
Que me levarão a lugar algum.
Perco meu tempo
Esperando alguém bater
Vou sumindo na calçada
Até restar apenas o copo quebrado e o cigarro
O telefone toca
Mas nunca atendo
Pode ser você
Pode ser alguém
Tentando me encorajar
A não saltar do décimo andar.
O que ainda me conforta é saber que existe amor barato em cada esquina.
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domingo, 26 de julho de 2009
VELHO
VELHO
Nunca tive vergonha, mas esta foi escrita há muito tempo e só hoje tive coragem de postar o porque, não sei, telvez não tenha postado antes por não ter ficado tão boa, não aprendi a dar a outra face para bater...Velho
Será que um dia ficarei velho
E me contente as tardes um programa de auditório
Tomar sol pelas manhãs numa cadeira de balanço
Imaginando um dia meu enterro, meu velório.
Será que um dia serei um patriota
Preocupado com a decoração de bandeirinhas verdes e amarelas da copa
Ou me tornarei um idiota
Comemorando a venda de livros na Europa.
Será que um dia não conseguirei mais usar o banheiro sozinho
Pra tomar banho ou outras necessidades especiais
Tenho certeza que já terás me esquecido
Pois dentes já não terei mais.
Qual será minha reação ao olhar no espelho
Os cabelos brancos e os olhos tristes
Somente as lembranças do que um dia fui
Hoje só rugas e cicatrizes.
Será que serei exemplo para alguém
Meus filhos, meus netos se um dia eu tiver
O velho rejeitado com muito a ensinar
Com dificuldades até pra ficar em pé.
Será que voltarei a ser criança
“Coma tudinho vovô pra ficar forte,
Não faça isso ou faça aquilo”
Deus eu prefiro a morte.
Nos anos 90 não era assim
Tenho saudades dos meus velhos tempos
Do tempo em que juntos ouvíamos Nirvana
Mas faz muitos anos os bons momentos.
No meu tempo de rapaz moço
Ia às festas, tocava nas bandas
Deixava as meninas enlouquecidas
Eu era bom, era quem mandava.
Nessa época me apaixonei por uma moça
E escrevi pra ela muitos poemas
Não lembro de muito a memória já falha
Não ficamos juntos, tivemos problemas.
Ela era inteligente e bonita e usava umas pulseiras
Eu lembro que sempre que eu a via
Ela me causava um desconcerto
Certamente eu enlouquecia.
Hoje, se ainda estiver viva
Deve ter mais ou menos minha idade
E a última noticia que tive dela foi há uns 30 anos
E ela estava na Europa, acho que em Londres.
Será que serão assim minhas memórias
Será que serei um contador de histórias
Não tenho mais o que aproveitar
Ninguém sabe o dia em que alguém por nós irá se apaixonar.
Rezem por mim
Ainda tenho dentes em minha boca.
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sábado, 25 de julho de 2009
Foi no mês que vem
Não é muito o meu estilo gozar com o pau dos outros, mas esta canção tem um dos melhores poemas que um ser vivo poderia escrever e ela fala também um pouco do que penso hoje, entenda como uma forma de homenagear um ídolo, obrigado Vitor.
Foi no mês que vem - Vitor Ramil
Vou te vi
Ali deserta de qualquer alguém
Penso, logo irei
Que seja antes minha que de outrem
Quando o vento fez do teu vestido
Um dom que Deus te deu
Claro que eu rirei
Ao vendo o que outro alguém não viu
Vou andei
E me chegando assim te cercarei
Digo, aqui tô eu
Que te amo e às tuas pernas quero bem
Já que estamos nós
Te sugeri-me então o que fazer
Claro que eu beijei
Ao tendo o que outro alguém não quis
E tudo isso
Foi no mês que vem
Foi quando eu chegar
Foi na hora em que eu te vi
E mais que tudo
Foi no mês que vem
Foi quando eu chegar
Na hora em que eu te quis
Vou fiquei
No teu chegado e tu chegada ao meu
Penso, grande é Deus
Um paraíso prum sujeito ateu
E pensando assim
Farei aquilo que o teu gosto quis
Claro, eu já ganhei de volta
Tudo o que eu quiser
E tudo isso
Foi no mês que vem
Foi quando eu chegar
Foi na hora em que eu te vi
E mais que tudo
Foi no mês que vem
Foi quando eu chegar
Na hora em que eu te quis
E tudo isso
Foi no mês que vem
Foi quando eu chegar
Foi na hora em que eu te vi
Foi no mês que vem - Vitor Ramil
Vou te vi
Ali deserta de qualquer alguém
Penso, logo irei
Que seja antes minha que de outrem
Quando o vento fez do teu vestido
Um dom que Deus te deu
Claro que eu rirei
Ao vendo o que outro alguém não viu
Vou andei
E me chegando assim te cercarei
Digo, aqui tô eu
Que te amo e às tuas pernas quero bem
Já que estamos nós
Te sugeri-me então o que fazer
Claro que eu beijei
Ao tendo o que outro alguém não quis
E tudo isso
Foi no mês que vem
Foi quando eu chegar
Foi na hora em que eu te vi
E mais que tudo
Foi no mês que vem
Foi quando eu chegar
Na hora em que eu te quis
Vou fiquei
No teu chegado e tu chegada ao meu
Penso, grande é Deus
Um paraíso prum sujeito ateu
E pensando assim
Farei aquilo que o teu gosto quis
Claro, eu já ganhei de volta
Tudo o que eu quiser
E tudo isso
Foi no mês que vem
Foi quando eu chegar
Foi na hora em que eu te vi
E mais que tudo
Foi no mês que vem
Foi quando eu chegar
Na hora em que eu te quis
E tudo isso
Foi no mês que vem
Foi quando eu chegar
Foi na hora em que eu te vi
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segunda-feira, 20 de julho de 2009
EU PREFIRO MORRER A FAZER PARTE DESSA HISTÓRIA
Eu prefiro morrer a fazer parte dessa história
Carros bomba, fogos de artifício
Sóis que nascem por trás de edifícios
Os presidentes sempre querem mais
E fazem guerra pra buscar a paz.
Absolvidos por crimes eleitorais
Vivem do luxo em paraísos fiscais
Porque o dólar vale mais que o real
Crise econômica mundial.
Monopólio por trás de propagandas
Religiosos, guerra fria, guerra santa
Trancafiados em regimes militares
Armas biológicas, armas nucleares.
Neonazistas, velhos fascistas
Que freqüentam seitas esquisitas
Fãs de intelectuais capitalistas
Vivem de hipóteses economistas.
Carros bomba, fogos de artifício
Sóis que nascem por trás de edifícios
Os presidentes sempre querem mais
E fazem guerra pra buscar a paz.
Absolvidos por crimes eleitorais
Vivem do luxo em paraísos fiscais
Porque o dólar vale mais que o real
Crise econômica mundial.
Monopólio por trás de propagandas
Religiosos, guerra fria, guerra santa
Trancafiados em regimes militares
Armas biológicas, armas nucleares.
Neonazistas, velhos fascistas
Que freqüentam seitas esquisitas
Fãs de intelectuais capitalistas
Vivem de hipóteses economistas.
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PINTURA I
Pintura I
Te pintei um quadro
Com luz e tinta
Te pintei clara
Como o Sol te pinta
Peguei teu tempo
E o prendi no quadro
Deixei tua alma lá fora
Levei teu beijo embora.
Posso morrer só teu
Teu cheiro, a lâmpada quando apaga
Meu desejo é tocar
A amplitude desse teu olhar.
Joguei meu corpo em tua cama
Tranquei teu sono pra não dormir
Pra acordar dormindo enquanto sonho
Pra sonhar acordado enquanto durmo.
De onde vem teu poder
Meu medo de te perder
De me prender entre tuas pernas
De me prender dentro de você.
Em cada uma das paredes do quarto
Posso regar todas as tuas flores
Me convidando a tirar os sapatos
Para juntos pintarmos novas cores.
Te pintei um quadro
Com luz e tinta
Te pintei clara
Como o Sol te pinta
Peguei teu tempo
E o prendi no quadro
Deixei tua alma lá fora
Levei teu beijo embora.
Posso morrer só teu
Teu cheiro, a lâmpada quando apaga
Meu desejo é tocar
A amplitude desse teu olhar.
Joguei meu corpo em tua cama
Tranquei teu sono pra não dormir
Pra acordar dormindo enquanto sonho
Pra sonhar acordado enquanto durmo.
De onde vem teu poder
Meu medo de te perder
De me prender entre tuas pernas
De me prender dentro de você.
Em cada uma das paredes do quarto
Posso regar todas as tuas flores
Me convidando a tirar os sapatos
Para juntos pintarmos novas cores.
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PINTURA II
Pintura II
A voz da chuva penetrou no quarto
A luz da lua que velou teu parto
Auto – retrato, visão turva, fosco
Te admirar até roubar teu rosto.
Uma cópia da tua dor assim sinto também
Para que eu não saiba nada de ninguém
Se alguém ligar não atende o telefone
Se alguém te perguntar não diga o meu nome.
Te veste de asas e razões
Te perde medo e indecisões
Posa nua, na minha, na tua, na rua
Na sala de estar, no quarto de dormir.
Te varre o doida daqui
Te pinta num quadro Dali
Te limpa para um banho imundo
Te beija no espelho profundo.
Mergulha na luz desse dia
Me fala da tua agonia
Me beija, me abraça, me guia
Teu sexo no meu, poesia.
Teus lábios, loucura, arte sacra
Teus dedos cortam como faca
Cabelos de fio de cobre
Te vejo em arte tão nobre.
A voz da chuva penetrou no quarto
A luz da lua que velou teu parto
Auto – retrato, visão turva, fosco
Te admirar até roubar teu rosto.
Uma cópia da tua dor assim sinto também
Para que eu não saiba nada de ninguém
Se alguém ligar não atende o telefone
Se alguém te perguntar não diga o meu nome.
Te veste de asas e razões
Te perde medo e indecisões
Posa nua, na minha, na tua, na rua
Na sala de estar, no quarto de dormir.
Te varre o doida daqui
Te pinta num quadro Dali
Te limpa para um banho imundo
Te beija no espelho profundo.
Mergulha na luz desse dia
Me fala da tua agonia
Me beija, me abraça, me guia
Teu sexo no meu, poesia.
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Teus dedos cortam como faca
Cabelos de fio de cobre
Te vejo em arte tão nobre.
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domingo, 19 de julho de 2009
CARTA DE AMOR À SARNEY
Carta de Amor à Sarney
Carros importados
Documentos autenticados
Assassinos inocentes
Verdades incoerentes
Crime militar
Dormir no balcão do bar
Falsificando assinaturas
Formação de família
Câmeras de segurança
Cúmplice da fraude
Doze viaturas
Quebra de sigilo
Lágrimas de crocodilo
As almas no paraíso
No paraíso fiscal
Paga uma propina
Faz uma chacina
ACM, TPM, CPI
Desista
Morra e vá feder bem longe daqui.
Carros importados
Documentos autenticados
Assassinos inocentes
Verdades incoerentes
Crime militar
Dormir no balcão do bar
Falsificando assinaturas
Formação de família
Câmeras de segurança
Cúmplice da fraude
Doze viaturas
Quebra de sigilo
Lágrimas de crocodilo
As almas no paraíso
No paraíso fiscal
Paga uma propina
Faz uma chacina
ACM, TPM, CPI
Desista
Morra e vá feder bem longe daqui.
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sábado, 18 de julho de 2009
CLAUSTROFOBIA
Claustrofobia
Estou enclausurado nas entrelinhas das tuas palavras
Estou trancafiado à tua cela
Estou preso entre tuas pernas
Acorrentado aos teus pés
Estou tonto e sem ar
Estou em um frasco de vidro
Num elevador
Estou em um quarto escuro
Numa prisão sem muro.
Estou em tuas mãos
Escorrendo entre os teus dedos
No espaço entre teus dentes
No teu pequeno coração
Estou preso em uma gaiola
Num curral
Num quintal
No bolso
Na solitária
No útero
No ovo
Na caixa de fósforos
No porta-jóias
No porta-luvas.
Ainda assim
O mundo é pequeno pra mim
Maior que tudo é a distância
Entre os corpos
Entre as bocas
Quem sabe isso acabe um dia
Bem vinda ao quarto-sem-companhia
Chamado
Claustrofobia.
Estou enclausurado nas entrelinhas das tuas palavras
Estou trancafiado à tua cela
Estou preso entre tuas pernas
Acorrentado aos teus pés
Estou tonto e sem ar
Estou em um frasco de vidro
Num elevador
Estou em um quarto escuro
Numa prisão sem muro.
Estou em tuas mãos
Escorrendo entre os teus dedos
No espaço entre teus dentes
No teu pequeno coração
Estou preso em uma gaiola
Num curral
Num quintal
No bolso
Na solitária
No útero
No ovo
Na caixa de fósforos
No porta-jóias
No porta-luvas.
Ainda assim
O mundo é pequeno pra mim
Maior que tudo é a distância
Entre os corpos
Entre as bocas
Quem sabe isso acabe um dia
Bem vinda ao quarto-sem-companhia
Chamado
Claustrofobia.
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sexta-feira, 17 de julho de 2009
O SEXO DOS ANJOS
O Sexo dos Anjos
Quero me embrenhar nos caracóis dos teus pentelhos
Quero chupar tua língua e lamber teus pés
Debaixo dos lençóis a gente pode sangrar
A gente pode desejar morrer e ressuscitar.
Juntos faríamos tanta imundice, tanta porcaria
Faríamos muita lama
Como dois pecadores, dois santos numa orgia
Filosofando nus, eu, você e a lâmina.
Suor e sangue a escorrer pelo ralo
A cólera, a luxúria e a gula.
Para te fazer um banquete
E depois deixar tudo no sabonete.
Só eu posso dar o que você quer
A santa, a puta, a mãe, a mulher
Eu te amo, mas não sei teu nome
Endereço ou número de telefone.
Grite por mim e pelas almas do inferno
Misturar o doer com o prazer
Eu posso dar tudo o que você desejar
Até o amanhecer, até o acordar.
Quero me embrenhar nos caracóis dos teus pentelhos
Quero chupar tua língua e lamber teus pés
Debaixo dos lençóis a gente pode sangrar
A gente pode desejar morrer e ressuscitar.
Juntos faríamos tanta imundice, tanta porcaria
Faríamos muita lama
Como dois pecadores, dois santos numa orgia
Filosofando nus, eu, você e a lâmina.
Suor e sangue a escorrer pelo ralo
A cólera, a luxúria e a gula.
Para te fazer um banquete
E depois deixar tudo no sabonete.
Só eu posso dar o que você quer
A santa, a puta, a mãe, a mulher
Eu te amo, mas não sei teu nome
Endereço ou número de telefone.
Grite por mim e pelas almas do inferno
Misturar o doer com o prazer
Eu posso dar tudo o que você desejar
Até o amanhecer, até o acordar.
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BOSSA NOVA
Bossa Nova
Já usei tudo o que é droga
Já paguei pra não usar
Já bebi tudo o que eu vi na minha frente
Já cheguei a desmaiar
Já paguei caro por mulheres
Que não valiam um centavo furado
Algumas eram um pedaço do céu
Outras eram o próprio diabo.
Eu ia à igreja todo domingo
Quase sempre era pra rezar
E quase sempre eu estava lá
Mas minha cabeça estava em outro lugar
Já vi coisas que não devia ver
Já vi até disco voador
Já fiquei louco vendo coisas assim
Que precisei ir visitar o doutor.
Meu grande amor me deixou sozinho
Porque eu não pude lhe dar uma prova
Só eu posso cavar minha cova
Fui rock velho, hoje sou bossa nova
Já usei tudo o que é droga
Já paguei pra não usar
Já bebi tudo o que eu vi na minha frente
Já cheguei a desmaiar
Já paguei caro por mulheres
Que não valiam um centavo furado
Algumas eram um pedaço do céu
Outras eram o próprio diabo.
Eu ia à igreja todo domingo
Quase sempre era pra rezar
E quase sempre eu estava lá
Mas minha cabeça estava em outro lugar
Já vi coisas que não devia ver
Já vi até disco voador
Já fiquei louco vendo coisas assim
Que precisei ir visitar o doutor.
Meu grande amor me deixou sozinho
Porque eu não pude lhe dar uma prova
Só eu posso cavar minha cova
Fui rock velho, hoje sou bossa nova
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quinta-feira, 16 de julho de 2009
TERRORISMO POÉTICO
Terrorismo Poético
Mata ele, mata
Aperta o gatilho, vai
Acerta ele com uma rima
Enfia o verbo na bunda dele
Faz ele comer o livro, faz
Faz ele comer o livro inteiro,
Aperta mais as cordas
Sufoca ele de versos
Mata, mata ele
Toma desgraçado
Hahahahahahaha!
A caneta agora
A azul, azul vai
O lápis agora
Hahaha
Chuta ele, chuta
Conjuga o verbo “chutar no estômago”
Isso
Eu chuto no estômago
Tu chutas no estômago
Ele chuta no estômago
Ela, ela, ela quer também
Ela chuta no estômago
Todo mundo comigo
Cantando, cantando
Lindo
Mostra aquela palavra pra ele
Corta a cara dele com ela
Ae hahaha!
Agora senhoras e senhores
O Gran Finalle
A frase que irá cortar a garganta dele será
“Eu odeio leitura, poesia e literatura”.
Palmas, palmas por favor
Foi realmente espetacular
Domingo que vem tem mais
Não percam o programa
“Nós Amamos Literatura”.
Mata ele, mata
Aperta o gatilho, vai
Acerta ele com uma rima
Enfia o verbo na bunda dele
Faz ele comer o livro, faz
Faz ele comer o livro inteiro,
Aperta mais as cordas
Sufoca ele de versos
Mata, mata ele
Toma desgraçado
Hahahahahahaha!
A caneta agora
A azul, azul vai
O lápis agora
Hahaha
Chuta ele, chuta
Conjuga o verbo “chutar no estômago”
Isso
Eu chuto no estômago
Tu chutas no estômago
Ele chuta no estômago
Ela, ela, ela quer também
Ela chuta no estômago
Todo mundo comigo
Cantando, cantando
Lindo
Mostra aquela palavra pra ele
Corta a cara dele com ela
Ae hahaha!
Agora senhoras e senhores
O Gran Finalle
A frase que irá cortar a garganta dele será
“Eu odeio leitura, poesia e literatura”.
Palmas, palmas por favor
Foi realmente espetacular
Domingo que vem tem mais
Não percam o programa
“Nós Amamos Literatura”.
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Terrorismo Poético
SAMBA DA TRISTEZA SEM FIM
Samba da Tristeza Sem Fim
Favor cantar na forma de brega tipo Waldick Soriano
Tenho que ir
Sinto lhe deixar
Tenho que partir
Aqui não é o meu lugar.
Nunca fui daqui
Nem de lugar nenhum
Fui igual a todos
Tentando ser incomum.
Nunca fui seu
E não serei de ninguém
Sei que nunca fui santo
Encerrar-te com amém.
Tentei sempre te convencer
Das coisas que nem eu
Nem eu mesmo
Pude ver.
O que faço agora
Se todos já partiram
Muitos morreram
Ou simplesmente foram embora.
Eu tentei falar
Faltaram palavras
Tentei conversar
Mas faltou assunto
Tentei explicar.
Não me deste ouvidos
Mas tentarei.
Com meu samba triste
Você que não me ouviste.
Enquanto for mordida a maçã
Enquanto os pecadores festejarem
Enquanto bebermos às vésperas
Enquanto houver carne à vontade.
Comemoraremos a tristeza
A distância que maltrata
A Faca que nos corta com sutileza
O “Amar” que fere e mata.
Não ligue pro meu samba triste
Ele não pode calar
É tudo o que tenho
Ainda pra me segurar.
Ele ampara o meu pranto
É minha contradição
Pois ele irá te ensinar
A partir um coração.
Mas nem sempre meu samba
Foi triste assim
Ele um dia sorria
Quando olhavas para mim.
Quem não quiser
Ouvir-me chorar
Por favor, vá embora
Deixe-me no bar.
Pois ela se arrependida
Resolver me procurar
Saberá onde me encontro
É no mesmo lugar.
O meu samba é triste
Porque você existe
A mulher que machuca
Chamada saudade.
Ela vai sambar
Ao som do meu violão
Descalça em cacos de vidro
Sobre o meu coração.
B.
Favor cantar na forma de brega tipo Waldick Soriano
Tenho que ir
Sinto lhe deixar
Tenho que partir
Aqui não é o meu lugar.
Nunca fui daqui
Nem de lugar nenhum
Fui igual a todos
Tentando ser incomum.
Nunca fui seu
E não serei de ninguém
Sei que nunca fui santo
Encerrar-te com amém.
Tentei sempre te convencer
Das coisas que nem eu
Nem eu mesmo
Pude ver.
O que faço agora
Se todos já partiram
Muitos morreram
Ou simplesmente foram embora.
Eu tentei falar
Faltaram palavras
Tentei conversar
Mas faltou assunto
Tentei explicar.
Não me deste ouvidos
Mas tentarei.
Com meu samba triste
Você que não me ouviste.
Enquanto for mordida a maçã
Enquanto os pecadores festejarem
Enquanto bebermos às vésperas
Enquanto houver carne à vontade.
Comemoraremos a tristeza
A distância que maltrata
A Faca que nos corta com sutileza
O “Amar” que fere e mata.
Não ligue pro meu samba triste
Ele não pode calar
É tudo o que tenho
Ainda pra me segurar.
Ele ampara o meu pranto
É minha contradição
Pois ele irá te ensinar
A partir um coração.
Mas nem sempre meu samba
Foi triste assim
Ele um dia sorria
Quando olhavas para mim.
Quem não quiser
Ouvir-me chorar
Por favor, vá embora
Deixe-me no bar.
Pois ela se arrependida
Resolver me procurar
Saberá onde me encontro
É no mesmo lugar.
O meu samba é triste
Porque você existe
A mulher que machuca
Chamada saudade.
Ela vai sambar
Ao som do meu violão
Descalça em cacos de vidro
Sobre o meu coração.
B.
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Samba da Tristeza Sem Fim
quarta-feira, 15 de julho de 2009
MARIJUANA
Dois poeminhas infantis de amor, ambos incompletos...
Marijuana
Todo Homem Cantará
Toda Humanidade Consumirá
Temos Hoje Censura
Tudo Hoje Cessará.
Tocaremos Harpa Cristã
Teceremos Harmonia Celeste
Traremos Hemácia Cura
Toda Herbórea Campestre.
Todo Humano Careta
Tudo Haverá Consumido
Tem Helênica Chama
Tem Hermético Caído.
Marijuana
Todo Homem Cantará
Toda Humanidade Consumirá
Temos Hoje Censura
Tudo Hoje Cessará.
Tocaremos Harpa Cristã
Teceremos Harmonia Celeste
Traremos Hemácia Cura
Toda Herbórea Campestre.
Todo Humano Careta
Tudo Haverá Consumido
Tem Helênica Chama
Tem Hermético Caído.
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sábado, 11 de julho de 2009
PRINCESA DE GELO
Este poema eu escrevi quando tinha 15 anos, mais ou menos...
Princesa de Gelo
Deusas das beldades lisérgicas sexuais
Dá-me o néctar da tua flor de plástico
Leva o medo das minhas mortes semanais
Mas, faça de um jeito barato e rápido.
Vejo o sol nascer sem forma através das minhas venezianas
Dona da minha estúpida paixão pagã
Meu sábio chinês era gay e eu o adorava
Mas realmente você não me amará mais de manhã.
Minha solidão se afundava no álcool e no cigarro
Mas quando dei por mim estava dentro do teu carro
Eu me contradizendo dizia não estar afim
Cantarolando as canções que Lou Reed escreveu pra mim.
Eu senti e me envolvi de uma vez nesse teu barato
Que país e esse que atento ouve as poesias de Renato
Que prazer é esse que quando a gente sente dá vontade de gritar
Mas o amor é pouco e de uma vez vai se apag ar.
Princesa de Gelo
Deusas das beldades lisérgicas sexuais
Dá-me o néctar da tua flor de plástico
Leva o medo das minhas mortes semanais
Mas, faça de um jeito barato e rápido.
Vejo o sol nascer sem forma através das minhas venezianas
Dona da minha estúpida paixão pagã
Meu sábio chinês era gay e eu o adorava
Mas realmente você não me amará mais de manhã.
Minha solidão se afundava no álcool e no cigarro
Mas quando dei por mim estava dentro do teu carro
Eu me contradizendo dizia não estar afim
Cantarolando as canções que Lou Reed escreveu pra mim.
Eu senti e me envolvi de uma vez nesse teu barato
Que país e esse que atento ouve as poesias de Renato
Que prazer é esse que quando a gente sente dá vontade de gritar
Mas o amor é pouco e de uma vez vai se apag ar.
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CLUBE NIILISTA
Clube Niilista
Ando chorando para cenas românticas em filmes de ação
Vou morrer operário, nunca serei patrão
Meu filme favorito ainda é O Poderoso Chefão
Ó meu Deus por favor não.
Um dia eu me mato
Meu disco favorito é o 17 Big Golden Hits Super Quentes Mais Vendidos do Momento
Do Língua de Trapo.
A única vez que venci na vida foi no fliperama
Ainda acho que a melhor coisa da vida é dormir nu na cama
Será que há algo errado comigo?
Só ouço musicas do tempo em que eu ainda nem era nascido.
Tentei até ser comunista quando adolescente
Fui preso muitas vezes jurando ser inocente
Peguei porrada de muito policial
Desisti, eu caí na real.
Juro que tentei ser escritor
E vender livros no exterior
Mais sou frustrado com essas coisas complicadas
E ser poeta não me levará a nada.
Achei que podia ser Chico Buarque
E te convencer a comer açaí com charque
Mas você sempre foi muito egoísta
E me deixava sempre parado na pista.
Queria morrer como Charles Bukowski
Mas descobri que tenho medo de morrer
Não me julgue um desesperado
Só não quero saber o que tem do outro lado.
Peguei minha mulher com o seu novo amante
Mas ele era filho do meu atual patrão
E o convidei para tomar uma cerveja
Rindo de mim ele me disse não.
Resolvi então virar evangélico
Quem sabe assim mudava a situação
Mas acabei tendo que lavar os banheiros
Para poder garantir minha salvação.
Eu sempre fui como Caetano
E sempre achei tudo muito lindo
Mas sempre acabo entrando pelo cano
Desnorteado, sem saber onde estou indo.
Rezava toda noite para o cigarro não acabar as três da manhã
Para o bar não fechar antes de amanhecer
Mas você sempre saia dizendo não me querer mais
Então voltava pra casa e tentava dormir em paz.
Me incentivando eles diziam: Vai dar tudo errado no final
Ainda é tempo meu amigo, desista
Volte agora mesmo para o Clube Niilista
Onde é o Clube Niilista?
Ando chorando para cenas românticas em filmes de ação
Vou morrer operário, nunca serei patrão
Meu filme favorito ainda é O Poderoso Chefão
Ó meu Deus por favor não.
Um dia eu me mato
Meu disco favorito é o 17 Big Golden Hits Super Quentes Mais Vendidos do Momento
Do Língua de Trapo.
A única vez que venci na vida foi no fliperama
Ainda acho que a melhor coisa da vida é dormir nu na cama
Será que há algo errado comigo?
Só ouço musicas do tempo em que eu ainda nem era nascido.
Tentei até ser comunista quando adolescente
Fui preso muitas vezes jurando ser inocente
Peguei porrada de muito policial
Desisti, eu caí na real.
Juro que tentei ser escritor
E vender livros no exterior
Mais sou frustrado com essas coisas complicadas
E ser poeta não me levará a nada.
Achei que podia ser Chico Buarque
E te convencer a comer açaí com charque
Mas você sempre foi muito egoísta
E me deixava sempre parado na pista.
Queria morrer como Charles Bukowski
Mas descobri que tenho medo de morrer
Não me julgue um desesperado
Só não quero saber o que tem do outro lado.
Peguei minha mulher com o seu novo amante
Mas ele era filho do meu atual patrão
E o convidei para tomar uma cerveja
Rindo de mim ele me disse não.
Resolvi então virar evangélico
Quem sabe assim mudava a situação
Mas acabei tendo que lavar os banheiros
Para poder garantir minha salvação.
Eu sempre fui como Caetano
E sempre achei tudo muito lindo
Mas sempre acabo entrando pelo cano
Desnorteado, sem saber onde estou indo.
Rezava toda noite para o cigarro não acabar as três da manhã
Para o bar não fechar antes de amanhecer
Mas você sempre saia dizendo não me querer mais
Então voltava pra casa e tentava dormir em paz.
Me incentivando eles diziam: Vai dar tudo errado no final
Ainda é tempo meu amigo, desista
Volte agora mesmo para o Clube Niilista
Onde é o Clube Niilista?
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terça-feira, 7 de julho de 2009
CANÇÃO BLUES DO CACHORRO PRETO
Poema escrito à meio século atrás
Canção Blues do Cachorro Preto
Escolha suas armas e entre no ringue,
Ou sonhe os sonhos de Stephen King.
Embaixo de ruínas e construções góticas,
Fale mais de suas paixões caóticas.
Não vai passar de sonhos de menina,
Ou resolver a crise da Argentina.
Eu não te queria, mas te queria bem,
Queria as drogas de La Fontaine.
Amava os Beatles e os Stones,
Porque ela agora tinha dois nomes.
A Alca não pode passar,
E o homem coletivo sente a necessidade de lutar.
Quero todas as coisas de ninguém,
Quero você aqui também,
Quero a Alca pra casa do caralho,
Não quero as coisas claras como em um jogo de baralho.
Quem tem consciência para ter coragem,
Mas bem dizendo Drummond de Andrade,
Não sou das coisas eu me revolto, não volto atrás,
Mas temos que ser fortes sem perder a ternura jamais.
O povo quer o que é seu por direito,
Mamãe eu não quero ser perfeito,
Não sento na cadeira e espero ver,
A Vera Fisher mentindo na TV.
Tira o presidente bota o povo no poder,
Não o político hipócrita que mente pra você,
Promova sempre o pensamento social,
Pois também há terrorismo na Igreja Universal.
Você sabe bem que eu não tenho grana,
Por isso eu moro na lama e piso na grama,
E não levo jeito pra fazer ioga,
Zeca me empresta algum pr´eu bancar a minha droga.
Canção Blues do Cachorro Preto
Escolha suas armas e entre no ringue,
Ou sonhe os sonhos de Stephen King.
Embaixo de ruínas e construções góticas,
Fale mais de suas paixões caóticas.
Não vai passar de sonhos de menina,
Ou resolver a crise da Argentina.
Eu não te queria, mas te queria bem,
Queria as drogas de La Fontaine.
Amava os Beatles e os Stones,
Porque ela agora tinha dois nomes.
A Alca não pode passar,
E o homem coletivo sente a necessidade de lutar.
Quero todas as coisas de ninguém,
Quero você aqui também,
Quero a Alca pra casa do caralho,
Não quero as coisas claras como em um jogo de baralho.
Quem tem consciência para ter coragem,
Mas bem dizendo Drummond de Andrade,
Não sou das coisas eu me revolto, não volto atrás,
Mas temos que ser fortes sem perder a ternura jamais.
O povo quer o que é seu por direito,
Mamãe eu não quero ser perfeito,
Não sento na cadeira e espero ver,
A Vera Fisher mentindo na TV.
Tira o presidente bota o povo no poder,
Não o político hipócrita que mente pra você,
Promova sempre o pensamento social,
Pois também há terrorismo na Igreja Universal.
Você sabe bem que eu não tenho grana,
Por isso eu moro na lama e piso na grama,
E não levo jeito pra fazer ioga,
Zeca me empresta algum pr´eu bancar a minha droga.
sábado, 4 de julho de 2009
UM LUGAR CHAMADO DESESPERO
Um lugar chamado desespero
No meu travesseiro ainda encontro fios do teu cabelo
Deito e me pergunto por que você foi
Ainda estou aqui te faço um apelo
Ainda sou teu e serei pra sempre
E o nosso filho irá crescer forte e saudável.
Daria a vida pra mudar o que aconteceu
Para não juntar os cacos
Vivo cada dia a procurar
O teu rosto em cada olhar
O teu corpo em cada esquina
E teu beijo em cada copo de bebida.
Estou num lugar chamado desespero
Você vai permanecer em mim por toda a vida
Por todas as horas de um dia inteiro
Como tatuagem ou marcas de uma ferida
Diga que voltou e mudou de nome
Não mais se chama bala perdida.
Estou num lugar chamado desespero
É para cá que vem as almas esquecidas
Aqui moram todos os culpados
Os ex-drogados, os desesperados
Os suicidas de banheiro
Estou num lugar chamado desespero.
Acredite o que eu sinto por ti ainda é verdadeiro
No meu travesseiro ainda encontro fios do teu cabelo
Deito e me pergunto por que você foi
Ainda estou aqui te faço um apelo
Ainda sou teu e serei pra sempre
E o nosso filho irá crescer forte e saudável.
Daria a vida pra mudar o que aconteceu
Para não juntar os cacos
Vivo cada dia a procurar
O teu rosto em cada olhar
O teu corpo em cada esquina
E teu beijo em cada copo de bebida.
Estou num lugar chamado desespero
Você vai permanecer em mim por toda a vida
Por todas as horas de um dia inteiro
Como tatuagem ou marcas de uma ferida
Diga que voltou e mudou de nome
Não mais se chama bala perdida.
Estou num lugar chamado desespero
É para cá que vem as almas esquecidas
Aqui moram todos os culpados
Os ex-drogados, os desesperados
Os suicidas de banheiro
Estou num lugar chamado desespero.
Acredite o que eu sinto por ti ainda é verdadeiro
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UM LUGAR CHAMADO DESESPERO
UM LUGAR CHAMADO DESESPERO
Um lugar chamado desespero
No meu travesseiro ainda encontro fios do teu cabelo
Deito e me pergunto por que você foi
Ainda estou aqui te faço um apelo
Ainda sou teu e serei pra sempre
E o nosso filho irá crescer forte e saudável.
Daria a vida pra mudar o que aconteceu
Para não juntar os cacos
Vivo cada dia a procurar
O teu rosto em cada olhar
O teu corpo em cada esquina
E teu beijo em cada copo de bebida.
Estou num lugar chamado desespero
Você vai permanecer em mim por toda a vida
Por todas as horas de um dia inteiro
Como tatuagem ou marcas de uma ferida
Diga que voltou e mudou de nome
Não mais se chama bala perdida.
Estou num lugar chamado desespero
É para cá que vem as almas esquecidas
Aqui moram todos os culpados
Os ex-drogados, os desesperados
Os suicidas de banheiro
Estou num lugar chamado desespero.
Acredite o que eu sinto por ti ainda é verdadeiro
No meu travesseiro ainda encontro fios do teu cabelo
Deito e me pergunto por que você foi
Ainda estou aqui te faço um apelo
Ainda sou teu e serei pra sempre
E o nosso filho irá crescer forte e saudável.
Daria a vida pra mudar o que aconteceu
Para não juntar os cacos
Vivo cada dia a procurar
O teu rosto em cada olhar
O teu corpo em cada esquina
E teu beijo em cada copo de bebida.
Estou num lugar chamado desespero
Você vai permanecer em mim por toda a vida
Por todas as horas de um dia inteiro
Como tatuagem ou marcas de uma ferida
Diga que voltou e mudou de nome
Não mais se chama bala perdida.
Estou num lugar chamado desespero
É para cá que vem as almas esquecidas
Aqui moram todos os culpados
Os ex-drogados, os desesperados
Os suicidas de banheiro
Estou num lugar chamado desespero.
Acredite o que eu sinto por ti ainda é verdadeiro
quinta-feira, 2 de julho de 2009
MANUAL PRÁTICO DE COMO SE ACOSTUMAR COM AS MUDANÇAS DA VIDA
Recebo diariamente em meus sites de relacionamento mensagem de, digamos "auto-ajuda" tipo aquelas que a gente tem que mandar pra outras dez pessoas para que aconteça o dito no texto e lendo Shakespeare recentemente me atentei para uma situação que foi o que me inspirou a escrever o texto abaixo, não detalharei sobre Shakespeare resta a ele minha gratidão e admiração, mas quis deixar claro que é um texto escrito na nudez do teatro e poesias"shakespeareanas" e tipo esses textos babacas de internet. Eu niilista que sou mas admirador de grandes mestres deixo clara minha visão de que a vida vai passando e a gente deixa muito para trás, sem mais lhes entrego o "Manual Prático de como se Acostumar com as Mudanças da Vida", enquanto a revolução não vem...
Manual Prático de como se Acostumar com as Mudanças da Vida
Um dia você descobre que aquela pessoa que um dia pôs um sorriso no seu rosto é a mesma que também um dia fará você chorar.
Que aquela pessoa que um dia praguejou contra você é a mesma que um dia lhe estenderá a mão
Que um dia a garota pela qual você quis suicidar-se na adolescência lembrará de você na velhice como o “namoradinho de infância”
Que aquela pessoa pela qual você daria a vida dificilmente faria o mesmo por você
Que as cólicas pré-menstruais e a menopausa também são problemas que os homens irão enfrentar, mas ainda nas mulheres
Que para conquistar a confiança você levará anos, mas para perdê-la você só precisa de um minuto
Um dia você descobre que a justiça é cega, surda e muda
E que o amor é cego, surdo, mudo e aleijado
Que nem tudo o que vai volta
Que é legal ter idéias socialistas quando se é um adolescente, mas quando se é velho não é uma boa idéia
Que o dinheiro traz felicidade sim mesmo que momentânea, se você tiver muito dinheiro pode reabastecer o estoque sempre que precisar
Que um dia todo mudo se acostuma com o dinheiro
E a viver sem ele também
Que quando você é uma pessoa divertida, brincalhona a maioria das pessoas não te levará a sério quando deveriam
Mas se você for uma pessoa dura, ranzinza, mal-humorada, quando você falar todos irão te ouvir
Um dia você vai descobrir que todas as pessoas que você gosta ou admira estão mortas ou você não as conhece pessoalmente
Que você realmente está só no mundo, que todos os outros estão preocupados com os próprios problemas
Você irá descobrir que só se aprende com os erros
Que seus heróis são inconstantes e fragilizados
Que as drogas não são algo tão ruim como lhe dizem
Que a política não tem jeito mesmo
Que para te pagar uma cerveja todos te procurará, mas se você precisar de um remédio, poucos estarão disponíveis
Que sempre haverá alguém trabalhando menos que você e ganhando mais
Que se você for feio ou mal-vestido ninguém lhe dará ouvidos a não ser que você seja presidente dos Estados Unidos, mas se você for bonito e tiver um carro importado todos lhe admirarão, mesmo que você não tenha nada na cabeça
Que de forma alguma alguém se aproximará de você por você ser inteligente sem te conhecer e sim pela sua beleza
Um dia você vai achar que o mundo mudou, mas o mundo é mundo desde que o mundo é mundo, quem mudou foi você
Que é mais difícil dar a liberdade do que tirá-la
Que é mais difícil dar a vida do que subtraí-la
Assim como é mais fácil tirar outra do que a própria vida
Que é mais fácil amar que ser amado
Que ainda se gasta mais com armas do que com saúde e educação
Que o sexo ainda é a sensação mais gostosa de estar vivo
Que o tempo cura muita coisa e o que não cura ele modifica
Que o tempo enfraquece o amor, mas fortalece o ódio
Que o amor mata, mas o ódio te deixa vivo atrás de vingança
Que as boas coisas passam bem rápidas, e as ruins ficam por muito tempo
Que nada se cria tudo se copia ou se aprimora
Sempre haverá uma nova tese para derrubar uma nem tão antiga
Que a única certeza da vida é a morte
E que nós vivemos nossas vidas para tornar nossa morte mais confortável
Que os Beatles foram só uma febre que passou
Que a ruína do mundo é a religião
Que quando se é criança você quer logo ser adulto, mas quando for adulto se arrependerá de ter desejado isso
Que a única coisa que continuará boa com o passar dos anos é ouvir um bom disco do Pink Floyd, se divertir com um do Ramones, tentar imitar a Janis no chuveiro, transar ao som do Doors, solar no cabo da vassoura como Jimi Hendrix, chorar quando ouvir um samba triste ou compor uma canção que fale de coisas insólitas
Um dia você vai descobrir tudo isso, esperamos não ser tarde.
Rafael Oliveira
Inspirado em Shakespeare
Manual Prático de como se Acostumar com as Mudanças da Vida
Um dia você descobre que aquela pessoa que um dia pôs um sorriso no seu rosto é a mesma que também um dia fará você chorar.
Que aquela pessoa que um dia praguejou contra você é a mesma que um dia lhe estenderá a mão
Que um dia a garota pela qual você quis suicidar-se na adolescência lembrará de você na velhice como o “namoradinho de infância”
Que aquela pessoa pela qual você daria a vida dificilmente faria o mesmo por você
Que as cólicas pré-menstruais e a menopausa também são problemas que os homens irão enfrentar, mas ainda nas mulheres
Que para conquistar a confiança você levará anos, mas para perdê-la você só precisa de um minuto
Um dia você descobre que a justiça é cega, surda e muda
E que o amor é cego, surdo, mudo e aleijado
Que nem tudo o que vai volta
Que é legal ter idéias socialistas quando se é um adolescente, mas quando se é velho não é uma boa idéia
Que o dinheiro traz felicidade sim mesmo que momentânea, se você tiver muito dinheiro pode reabastecer o estoque sempre que precisar
Que um dia todo mudo se acostuma com o dinheiro
E a viver sem ele também
Que quando você é uma pessoa divertida, brincalhona a maioria das pessoas não te levará a sério quando deveriam
Mas se você for uma pessoa dura, ranzinza, mal-humorada, quando você falar todos irão te ouvir
Um dia você vai descobrir que todas as pessoas que você gosta ou admira estão mortas ou você não as conhece pessoalmente
Que você realmente está só no mundo, que todos os outros estão preocupados com os próprios problemas
Você irá descobrir que só se aprende com os erros
Que seus heróis são inconstantes e fragilizados
Que as drogas não são algo tão ruim como lhe dizem
Que a política não tem jeito mesmo
Que para te pagar uma cerveja todos te procurará, mas se você precisar de um remédio, poucos estarão disponíveis
Que sempre haverá alguém trabalhando menos que você e ganhando mais
Que se você for feio ou mal-vestido ninguém lhe dará ouvidos a não ser que você seja presidente dos Estados Unidos, mas se você for bonito e tiver um carro importado todos lhe admirarão, mesmo que você não tenha nada na cabeça
Que de forma alguma alguém se aproximará de você por você ser inteligente sem te conhecer e sim pela sua beleza
Um dia você vai achar que o mundo mudou, mas o mundo é mundo desde que o mundo é mundo, quem mudou foi você
Que é mais difícil dar a liberdade do que tirá-la
Que é mais difícil dar a vida do que subtraí-la
Assim como é mais fácil tirar outra do que a própria vida
Que é mais fácil amar que ser amado
Que ainda se gasta mais com armas do que com saúde e educação
Que o sexo ainda é a sensação mais gostosa de estar vivo
Que o tempo cura muita coisa e o que não cura ele modifica
Que o tempo enfraquece o amor, mas fortalece o ódio
Que o amor mata, mas o ódio te deixa vivo atrás de vingança
Que as boas coisas passam bem rápidas, e as ruins ficam por muito tempo
Que nada se cria tudo se copia ou se aprimora
Sempre haverá uma nova tese para derrubar uma nem tão antiga
Que a única certeza da vida é a morte
E que nós vivemos nossas vidas para tornar nossa morte mais confortável
Que os Beatles foram só uma febre que passou
Que a ruína do mundo é a religião
Que quando se é criança você quer logo ser adulto, mas quando for adulto se arrependerá de ter desejado isso
Que a única coisa que continuará boa com o passar dos anos é ouvir um bom disco do Pink Floyd, se divertir com um do Ramones, tentar imitar a Janis no chuveiro, transar ao som do Doors, solar no cabo da vassoura como Jimi Hendrix, chorar quando ouvir um samba triste ou compor uma canção que fale de coisas insólitas
Um dia você vai descobrir tudo isso, esperamos não ser tarde.
Rafael Oliveira
Inspirado em Shakespeare
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