A longa história de Vitor Morte e suas formigas mutantes assassinas amestradas
Espalhava pela casa alguns venenos naturais
E extraia esses venenos de certos animais
Venenos mais humanos que outros declarados
E uma coleção de motores de carros roubados.
Conservava pedaços de gente num congelador
Para alimentar suas plantas carnívoras
Cine trash lindos filmes de horror
E sua religião não pregava o amor.
Penetrou em seu corpo veneno de escorpião
O sangue era o seu melhor combustível
A lista telefônica sua maior obsessão
E a sua paixão era movida a óleo diesel.
Um lança chamas que era herança de seu pai
E uma moto-serra que nunca o trai
Lábios que exalavam prótons congelados
E vendia telefones que já vinham grampeados.
A tua cama falava como se implorasse
Para que eu ocupasse o outro lugar
Milhões de mensagens dizendo que me odiava
Que eu devia cair duro no lugar onde eu estava.
E o meu pão amanhecia
Teu boneco de vodu me fazia companhia
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