sexta-feira, 28 de maio de 2010

CADA MULHER É UM DILEMA

Cada mulher é um dilema

Cada boceta tem um cheiro
Cada uma é uma flor
Cada mulher é um dilema
Um inspirado poema
Um poema de amor.

Cada gesto feminino me encanta
Se canta no canto em clamor
Cada palavra uma algema
Pedindo para que eu não tema
Não tema temer o temor.

Cada mulher é diferente
Quando está quente no cobertor
Cada uma é um teorema
É um vasto ecossistema
Aguardando seu descobridor.

Cada mulher é um filme
Aventura, ficção, terror
Mas cada uma em uma cena
Numa cena de cinema
Mas prefiro o pornô.

Cada mulher é única
São deusas tratadas com louvor
Loira, ruiva ou morena
Com uma coroa de diadema
São as filosofias do amor.

Cada uma com um jeito de ser
Com um jeito de dar amor
Ela grita, ela blasfema
Um por vez cada fonema
E como bem quista é essa dor.

Cada boceta tem um cheiro
E cada uma, uma flor
A minha tem cheiro de alfazema
Cada mulher é um dilema
E para cada eu faço um poema
Mas nem sempre é um poema de amor.

Um comentário:

  1. Adoro a parte em que dizes que cada mulher é: " Um teorema, é um vasto ecossistema
    Aguardando seu descobridor."
    Penso que essas duas palavras representam um pouco de nossa complexidade...

    É claro que mulheres dão vastos poemas, afinal essa temática sempre foi e sempre será interessante para alguns poetas...na literatura mundial vamos encontrar vastos poemas sobre isso...tamanho o grau de importância que nós temos...rsrsrs!

    Ainda concordo com você que mulher nem sempre representa poemas de amor...Se não são todas iguais...se são todas um dilema é natural que algumas venham à ser amadas intensamente e outras odiadas...No fim tudo é motivo para á ilimitação da criação poética!

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