Renata
Me deixa louca
Quando respira tuas palavras vadias
Perto da minha boca
Quando me enganas com um beijo
E me faz sorrir
Quando num susto
Me beija o pescoço
Me abraça por trás
E diz que estou linda
Sempre chega com flores
Me faz existir.
Adoro quando me pedes
Para acariciar teus seios
Em teus lábios vermelhos risonhos
Sedentos de devaneios
É o pecado feminino
A beira do abismo
Desejos sem fim
Eu me deito ao teu lado
Enquanto me acaricias
E conhece o meu corpo
Sabe tudo de mim.
Somos duas perdidas
Numa noite escura
Procurando a cura
Pra doença nenhuma
É uma sede tão louca
Toda água ainda é pouca
É uma brasa infinita
Que não apaga
Uma cena bonita
As mãos por baixo da blusa
Ela me usa
Me pega e não larga
Me entorpece
E do mundo me faz esquecer
E então vai mais fundo
Faz o que quer de mim
Me faz tudo o que eu quero
E eu perco o juízo
Pronta a enlouquecer.
E quando é pela manhã
Te preparo um café
Pois sou tua mulher
E bem sei que és minha
Depois volto pra cama
Você diz que me ama
Novamente adormece
Eu de baby doll
Ela apenas de calcinha.
Ahá! Não queria que o poema se chamasse "Renata", pois preferia que o "pecado" fosse masculino...rsrsrs!
ResponderExcluirGostei da parte em que dizeis :"É uma sede tão louca
Toda água ainda é pouca
É uma brasa infinita "...água remete á sede e sede remete a calor que remete a brasa...legal essas idéias que nos dão a sensação de um romance tórrido...