sábado, 4 de setembro de 2010

CHAMA

Chamma


Tudo nela é fogo
Tudo nela queima
Tudo nela é chama
E nos chama
Num convite ao paraíso
A um mergulho no desconhecido.


Tudo nela é brasa
Ela é brasa, mora!
Onde a brasa mora
E o fogo se alimenta
E nos convida ao banquete
De signos infernais.


É fogo de magia
É pirotecnia
É a faísca malandra
Olhos de salamandra
Transforma tudo em carvão
Mas cura a escuridão.


Filha do fogo
Amante do inferno
Mensageira do reino
Inimiga do inverno
Me abraça com teus braços de chamas
Me chamas de teu quando teu.


Incendeia
Encandeia
Ilumina
Com teus olhos de sol
Mesmo que seja dia
Mesmo que seja dia.




Mas quando ela chora
Água e sal
Escorre uma lágrima preta
Borrando a maquiagem dos olhos
E a chama se apaga
E a chama se apaga
Pois sei que ela chora
Pois sei que ela chora
Quando amanhece o dia
O dia
Um dia
Um dia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário