domingo, 8 de agosto de 2010

PERNAS

Pernas


Ah, aquelas pernas
Pernas que caminham
Mostra-me a direção
A saída da caverna
Pernas que dançam
E eu de quatro, de joelhos
Pé e mão
É a lanterna
Que me guia na escuridão
Não controlo meus desejos
Minha vontade me governa
Um par de pernas
Que hipnotizam
São músicas para os meus olhos
E alimento para as minhas mãos
Um banquete à minha devoção
E dentro de mim
Minha razão hiberna
As pernas se cruzam na minha frente
São colírios, meus olhos contentes
Elas cruzaram meus caminhos
Me deixaram desnorteado
Na contramão
Tua devoção
Minha doença eterna
Sensualmente sem cura
Ah, aquele par de pernas.

Um comentário:

  1. Ahhhh...tanta coisa para se falar e vc vem falar de um par de pernas de mulher...rsrsrs! Que tal falar de olhos? Sooa mais poético..Fica aqui a sugestão!

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