segunda-feira, 10 de junho de 2013

DRY EX MACHINA

Dry ex machina

Eu, o homem que carrega o peso de doze dragonas nos ombros
Cedi a devassidão de teus devaneios e caí devoto de teu deshabillé
Desiderato a teu desejo drástico de donzela deusa divina
Eu, devasso e libertinoso fui deturpado pelo teu deus-dará
Mas que divindade dá o trigo pra depois dragar o pão em dobro
Eu como disparate dissuadi a ingerir diesel para depois cuspir as labaredas do dragão
E de joelhos diante de ti meu coração em disritmia distraído se declara em juras
Mesmo nesse teu distar meus sentidos apontam em tua direção
Mesmo com toda minha distinção não sou eu digno de tal adoração
Eu ditoso não atendi ao dispêndio dessa discricionária devoção
Fui dissuadido de minha diretriz de sempre discordar de seres divinos
Sempre rio de grande dimensão e liberdade me vi represado em teu dique transbordante
E com diplomacia tu discerniste diafanamente e fez de mim o teu devoto
E pôs abaixo minha mente dissidente dinamitada por tua doutrina
Eu, o homem que carrega o peso de doze dragonas nos ombros

Fui afundado nesse teu amor de diabo sedutor e sorridente sobre meus escombros.

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