Dry ex machina
Eu, o homem que carrega o peso de doze dragonas nos ombros
Cedi a devassidão de teus devaneios e caí devoto de teu
deshabillé
Desiderato a teu desejo drástico de donzela deusa divina
Eu, devasso e libertinoso fui deturpado pelo teu deus-dará
Mas que divindade dá o trigo pra depois dragar o pão em
dobro
Eu como disparate dissuadi a ingerir diesel para depois cuspir
as labaredas do dragão
E de joelhos diante de ti meu coração em disritmia distraído
se declara em juras
Mesmo nesse teu distar meus sentidos apontam em tua direção
Mesmo com toda minha distinção não sou eu digno de tal
adoração
Eu ditoso não atendi ao dispêndio dessa discricionária
devoção
Fui dissuadido de minha diretriz de sempre discordar de
seres divinos
Sempre rio de grande dimensão e liberdade me vi represado em
teu dique transbordante
E com diplomacia tu discerniste diafanamente e fez de mim o
teu devoto
E pôs abaixo minha mente dissidente dinamitada por tua
doutrina
Eu, o homem que carrega o peso de doze dragonas nos ombros
Fui afundado nesse teu amor de diabo sedutor e sorridente
sobre meus escombros.
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