sábado, 25 de dezembro de 2010

DIA D

Dia D

Desliguei as lâmpadas do quarto e divaguei sobre dons divinos
Descansei sobre a dádiva do infinito e sonhei com fadas e duendes
Destruí a cela que me aprisionava dentro de outra dimensão
Devagar dei passos rasos dentro dos jardins do coração.
Disse a todos da sensação de estar do lado certo da ocasião
Deus me diga se seria eu merecedor de tal doença
Deveria eu, querer pra sempre a dor alegre da doação?
Dissertei com diplomacia a democratização destas palavras
Desci fundo no dever de agora ser, dois
Diga a mim que o mal deixará pra depois
De agora em diante dividiremos o dom de ser só um
De devolver a liberdade roubada das flores depois do meio-dia
De dormir pensando em acordar do teu lado, Diana
Deus, eu nem sairia da cama.

És como a flor, a diferença é que podes levar teu perfume a todo lugar.

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