Mea Culpa
Eu sou o culpado,
Admito,
Fui eu,
Pode me condenar,
À prisão perpétua
Ou a cadeira-elétrica,
Pode me torturar,
Eu não tive comparsas,
Fiz tudo sozinho,
Armei tudo só,
Não acredita?
Vamos até o meu apartamento
Que eu te mostro.
Eu quero a pena máxima,
Eu quero passar o resto da minha miserável vida
Na cadeia.
É
No xilindró.
Fui quem começou o incêndio,
Ah e tem mais,
Eu mostro minha coleção de facas
E mostro onde estão outros corpos,
Na verdade são mais de doze,
Mas haveria muito mais
Se vocês não tivessem me encontrado,
Na verdade eu quero ser culpado até do que não fiz,
Eu posso dizer na frente do juiz,
Não precisamos de testemunhas,
Só precisamos das algemas,
Não, não nenhuma delas merecia morrer
Fiz tudo pelo simples prazer
De vê-las sofrer,
De esquartejá-las,
Sou médico cirurgião,
Foi tudo muito fácil pra mim.
Porém, tenho apenas uma objeção,
Eu poderia ir daqui até a prisão
Dirigindo o camburão?
Embora sim, tenha fugido à primeira idéia, tenha ficado muito explícito e mais caótico que o necessário, me diverti muito ao ler essa. Quer dizer, primeiro estranhei e deixei quieta. Depois voltei e li de novo, aí sim, eu ri mesmo. Tenho uma sugestão apenas, pra uma inversão na ordem de uns versos, mas aí é coisa minha.
ResponderExcluirTão bom comentar deliberadamente, sem tantos apelos técnicos, né? Melhor ainda discutir teus escritos ao vivo, aí sim fica mais engraçado! :ppp